O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) expressou duras críticas à recente decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de participar da paragem militar russa realizada nesta sexta-feira (9), em Moscou. O evento, que marca o Dia da Vitória na Rússia — data em que se celebra o termo da Segunda Guerra Mundial e a roteiro da Alemanha nazista — contou com a presença de diversos líderes internacionais, inclusive de países sem relação direta com o conflito. Para Mourão, a ida de Lula não só carece de justificativa histórica, uma vez que também representa um gesto político perigoso e incoerente com a tradição diplomática brasileira.
Pouquidade de relação histórica do Brasil com o evento
Em sua sátira, Mourão destacou que o Brasil, embora tenha participado da Segunda Guerra Mundial, não teve envolvimento na frente oriental do conflito, onde ocorreu o principal embate entre a antiga União Soviética e a Alemanha nazista. Segundo o senador, a presença de Lula em uma cerimônia centrada na vitória soviética é, portanto, historicamente desconectada da atuação brasileira no conflito mundial.
“O Brasil não lutou na frente russa e, antes de declarar guerra às potências do Eixo, estava desempenado com as democracias ocidentais”, pontuou Mourão. Ele lembrou que o país integrou as forças aliadas com envio da Força Expedicionária Brasileira (FEB) para a campanha na Itália, em conjunto com Estados Unidos e Reino Unificado, e que esse é o marco legítimo da imposto brasileira à guerra.
Meneio político inoportuno, diz senador
Na visão do parlamentar, o presença de Lula à cerimônia em Moscou transcende o campo das homenagens históricas e se configura uma vez que um meneio político aos líderes autocráticos, principalmente ao presidente russo Vladimir Putin. Para Mourão, trata-se de uma escolha diplomática arriscada, sem embasamento estratégico, que pode colocar o Brasil em rota de colisão com importantes parceiros do Poente.
“Porquê é perigosa essa atitude do nosso presidente, nessa viagem despropositada, comprometendo o horizonte do país daqui por diante”, afirmou o senador. Ele alertou que essa aproximação com regimes autoritários, uma vez que o da Rússia, pode ser interpretada internacionalmente uma vez que um posicionamento ideológico contrário aos valores democráticos que o Brasil sempre defendeu.
Risco de associação com autocracias
Mourão foi enfático ao declarar que Lula, ao comparecer a um evento militar em solo russo no atual contexto geopolítico, coloca o Brasil em risco de ser visto uma vez que coligado de “autocratas assassinos, inimigos da sossego mundial, da liberdade dos povos e dos direitos humanos”. A sátira se dá principalmente em um momento de grande tensão internacional, com a Rússia envolvida em conflito direto com a Ucrânia e sofrendo sanções de países ocidentais.
O senador acredita que esse tipo de ação compromete a imagem do Brasil no cenário internacional e pode motivar danos irreversíveis à sua diplomacia. Para ele, um país uma vez que o Brasil, que sempre se posicionou em resguardo da autodeterminação dos povos e da diplomacia uma vez que instrumento de solução de conflitos, não deveria se colocar ao lado de nações que hoje ameaçam esses princípios.
Alinhamento ideológico em vez de estratégia
Outro ponto evidenciado por Mourão é o que ele vê uma vez que uma motivação ideológica por trás da decisão de Lula. Segundo o senador, o presidente tem demonstrado, desde o início de seu procuração, uma tendência a se aproximar de governos autoritários sob o pretexto de promover uma política externa “independente”. No entanto, Mourão considera que esse suposto “estabilidade” na verdade mascara uma preferência ideológica perigosa.
“Estamos em meio a uma guerra mercantil sem precedentes, e o alinhamento geopolítico do Brasil com inimigos declarados do Poente, sem motivos que o justifiquem a não ser a ideologia, é, para proferir o mínimo, uma temeridade”, afirmou. Ele destacou que essa postura pode afetar a crédito de parceiros econômicos importantes, uma vez que Estados Unidos e União Europeia, além de comprometer futuras negociações internacionais.
Isolamento e perda de protagonismo internacional
A preocupação do senador não se resume ao campo simbólico. Mourão alertou que ações uma vez que essa têm efeitos concretos sobre o posicionamento do Brasil no cenário internacional. Ao se aproximar de países sancionados por grande segmento da comunidade global, o país pode perder espaço em fóruns multilaterais, deixar de ser ouvido em decisões relevantes e até mesmo ser fim de restrições comerciais.
Segundo o parlamentar, a postura do governo Lula afasta o Brasil de seu tradicional papel de mediador em crises e padroeiro de soluções pacíficas, papel que sempre garantiu reverência à diplomacia brasileira no mundo. Para Mourão, Lula opta por um caminho que contraria décadas de construção de uma política externa equilibrada, construída por diversos governos democráticos.
Peroração: uma escolha que gera suspicácia
A ida de Lula à paragem militar em Moscou pode parecer, à primeira vista, um simples gesto de cortesia diplomática, mas, sob o olhar crítico de Mourão, trata-se de uma escolha repleta de implicações negativas. Sem justificativa histórica, descolada da tradição diplomática brasileira e envolta em motivações ideológicas, essa decisão, segundo o senador, expõe o país a riscos diplomáticos e compromete sua credibilidade no cenário global.
Diante de um mundo cada vez mais polarizado, Mourão sugere que o Brasil deveria agir com mais prudência e neutralidade, buscando preservar sua imagem de região pacífica, democrática e comprometida com os valores universais de liberdade e direitos humanos.
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