O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), decidiu arquivar um questionário que vinha sendo levado contra o ex-deputado federalista Daniel Silveira. A investigação foi originalmente instaurada em 2021 e tinha uma vez que objetivo apurar supostas violações cometidas por Silveira no uso da tornozeleira eletrônica, secundário que ele foi obrigado a utilizar uma vez que segmento de uma medida cautelar judicial.
Ao longo do processo, foram identificadas mais de 30 possíveis infrações cometidas pelo ex-parlamentar. Por essa razão, o questionário foi prorrogado por mais de 60 dias durante o ano de 2022, permitindo um tempo suplementar para a apuração dos fatos.
Relembre o caso
Daniel Silveira passou a utilizar a tornozeleira eletrônica posteriormente decisão judicial relacionada a declarações polêmicas e atitudes que desrespeitaram normas judiciais. A medida foi imposta uma vez que forma de prometer o monitoramento de seus movimentos, já que ele estava sendo investigado por testilhar instituições democráticas e o próprio STF.
No entanto, segundo o questionário, Silveira teria descumprido diversas vezes as restrições impostas. As violações incluíam a retirada do equipamento, falhas deliberadas de carregamento, uso inadequado e outros comportamentos que poderiam configurar desrespeito à ordem judicial.
Prisão posteriormente descumprimento de medidas
Devido à constatação dessas supostas infrações, Alexandre de Moraes determinou, em 24 de junho de 2022, a prisão de Daniel Silveira. Até portanto, ele cumpria prisão domiciliar desde março daquele ano, mas o descumprimento das medidas levou à sua reclusão em unidade prisional. A decisão gerou debates intensos no cenário político, com aliados de Silveira questionando a proporcionalidade da pena e adversários defendendo a premência de respeitar as decisões judiciais.
O ex-deputado, espargido por seu exposição conservador e suas críticas abertas ao Supremo, chegou a se tornar um dos símbolos da polarização política no Brasil. Sua atuação em redes sociais e falas públicas muitas vezes o colocaram em rota de colisão com o Judiciário.
Arquivamento solicitado pela PGR
Na semana passada, o cenário tomou um novo rumo. O Ministério Público Federalista (MPF), por meio da Procuradoria-Universal da República (PGR), enviou ao Supremo um pedido formal de arquivamento do questionário. O órgão alegou que não havia elementos suficientes para sustentar a ininterrupção da investigação ou para apresentar denúncia.
Diante da revelação da PGR — que é considerada irrecusável pela legislação vigente, exceto em casos de surgimento de novas provas —, o ministro Moraes acatou o pedido e determinou o fecho do processo investigativo.
– “Tendo o Ministério Público Federalista requerido o arquivamento no prazo lícito, não cabe ação privada subsidiária, ou a título originário, sendo essa revelação irretratável, salvo no surgimento de novas provas. Diante do exposto, acolho a revelação da Procuradoria-Universal da República e defiro o arquivamento desta investigação”, declarou Moraes nos autos do processo.
Silveira vive hoje em colônia agrícola
Em seguida ter o procuração cassado e passar por uma série de decisões judiciais que o afastaram da vida pública, Daniel Silveira mudou de rotina. Atualmente, ele vive na cidade de Magé, no estado do Rio de Janeiro, onde desenvolve atividades na zona rústico, mais especificamente em uma colônia agrícola.
A mudança representa um contraste com a trajetória recente do ex-parlamentar, que, até pouco tempo detrás, era uma figura mediano nos noticiários políticos do país. Agora, ausente das funções legislativas, ele parece buscar uma vida mais reservada, longe dos holofotes.
Histórico de polêmicas
Silveira teve uma passagem controversa pelo Congresso Pátrio. Ele se destacou por adotar uma postura de confronto em relação ao STF e por declarações que muitos consideraram agressivas e antidemocráticas. Uma das situações mais emblemáticas ocorreu quando ele publicou um vídeo nas redes sociais atacando ministros da Suprema Namoro — vestuário que resultou em sua primeira prisão, em 2021.
Apesar de ter sido beneficiado por um indulto outorgado pelo portanto presidente Jair Bolsonaro, Silveira continuou enfrentando processos e medidas cautelares. Sua trajetória política foi marcada por embates jurídicos, desafios institucionais e uma potente identificação com a fileira mais radical da direita brasileira.
Repercussão política
O arquivamento do questionário dividiu opiniões. Enquanto aliados de Silveira comemoraram a decisão uma vez que uma vitória da liberdade e do termo de uma “perseguição política”, críticos apontaram que o histórico de infrações não pode ser ignorado. Há também quem veja a decisão uma vez que um gesto estratégico da PGR, desempenado com um momento de reavaliação institucional posteriormente a troca de governo e a subtracção da tensão entre os Poderes.
Mesmo com o arquivamento, o nome de Daniel Silveira ainda é citado em outros processos, inclusive relacionados aos atos de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Considerações finais
O arquivamento do questionário contra Daniel Silveira representa um novo capítulo na complexa relação entre Judiciário e figuras políticas que desafiam francamente suas decisões. Ainda que essa investigação específica tenha sido encerrada, o ex-deputado segue uma vez que um personagem simbólico da tensão institucional vivida nos últimos anos no Brasil.
Silveira agora parece buscar um novo rumo longe da política e da mídia. Resta saber se essa mudança será duradoura ou exclusivamente uma pausa em sua trajetória controversa.
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