Em um pronunciamento contundente no Senado Federalista, o senador Magno Súcia (PL-ES) lançou duras críticas contra um dos maiores escândalos envolvendo o sistema previdenciário brasílico. Com palavras firmes e indignadas, o parlamentar conservador trouxe à tona denúncias graves sobre descontos ilegais nos benefícios de milhões de aposentados, exigindo a imediata geração de uma Percentagem Parlamentar Mista de Interrogatório (CPMI) para investigar as irregularidades no INSS.
Fraude sistemática contra aposentados vulneráveis
Durante seu exposição, Súcia revelou que o esquema atinge diretamente a população mais fragilizada do país: os aposentados. Milhares deles têm enfrentado descontos indevidos em seus benefícios mensais, muitas vezes sem sequer compreender a origem das cobranças. Muitos são surpreendidos ao perceber que valores consideráveis foram subtraídos de seus pagamentos sem autorização prévia.
O senador destacou que essa situação atinge idosos que já enfrentam uma dura verdade. “Essas pessoas mal têm quantia para comprar seus remédios, remunerar contas básicas ou prometer a alimento. E mesmo assim, são exploradas por um sistema que deveria protegê-las”, disse, visivelmente revoltado.
O papel do ex-ministro Carlos Lupi
Um dos principais alvos da fala de Magno Súcia foi o ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi. O senador responsabilizou diretamente o ex-gestor pelas falhas na fiscalização e pela preterição diante das irregularidades. “Carlos Lupi e sua trupe precisam ser responsabilizados, precisam ser presos. Isso que está acontecendo é um transgressão contra os brasileiros mais vulneráveis”, disparou o parlamentar.
Para Súcia, não há porquê encarar o problema com brandura. Ele afirmou que o envolvimento ou a conivência de autoridades públicas nesse tipo de prática não pode passar impune. Segundo ele, o Brasil exige uma resposta firme das instituições.
A urgência da CPI do INSS
Diante das denúncias e da seriedade da situação, Súcia fez um apelo aos colegas senadores e deputados para que apoiem a exórdio imediata de uma Percentagem Parlamentar Mista de Interrogatório. A CPMI teria porquê objetivo investigar a fundo os esquemas de fraude, identificar os responsáveis e propor medidas para evitar que casos semelhantes voltem a intercorrer.
O senador reforçou que a CPMI não pode ser tratada porquê tarifa secundária. “Estamos falando de milhões de brasileiros enganados, lesados, humilhados. É obrigação do Congresso responder a isso com firmeza e compromisso com a verdade”, destacou.
Relatos que chocam e revoltam
Ao longo de sua fala, Magno Súcia também apresentou relatos de vítimas e de associações de aposentados que vêm denunciando as irregularidades há meses. Ele mencionou casos de idosos que ficaram sem quantia para comprar vitualhas, remunerar aluguel ou medicamentos em seguida descontos injustificados em seus benefícios.
Em muitos desses casos, os valores foram retirados para o pagamento de serviços que os beneficiários não solicitaram — porquê empréstimos consignados não autorizados ou filiações forçadas a associações desconhecidas. Para o senador, isso representa não somente fraude financeira, mas uma agressão à distinção humana.
Um sistema que virou refém da devassidão
De concórdia com Súcia, o escândalo revela um problema estrutural: um sistema previdenciário que, ao invés de proteger os cidadãos, se tornou refém de interesses escusos. Ele classificou o INSS porquê uma máquina que, sem transparência e com pouca fiscalização, se torna terreno fértil para a ação de quadrilhas especializadas.
“O que vemos cá é um verdadeiro sequestro institucional. Enquanto isso, os que deveriam estar cuidando dos nossos aposentados assistem a tudo calados, ou ainda lucram com o sofrimento alheio”, afirmou.
Chamado à mobilização vernáculo
Em sua fala, Magno Súcia também fez um chamado à sociedade social, mormente às entidades que representam os aposentados, para que se mobilizem em resguardo de seus direitos. Ele destacou que o combate às fraudes não deve ser somente uma bandeira do Parlamento, mas uma luta coletiva por justiça social.
“Se não nos unirmos agora, essa máquina vai continuar moendo gente puro, destruindo vidas e enriquecendo fraudadores”, alertou.
Governo precisa se posicionar
Além de cobrar ação do Congresso, o senador pressionou o governo federalista a se manifestar com mais transparência sobre o caso. Para ele, é inadmissível que, diante de tantos relatos e provas, ainda não haja uma resposta contundente por secção do Poder Executivo.
“A preterição é tão criminosa quanto a fraude. O silêncio institucional diante de um tanto tão grave compromete a credibilidade de todo o sistema”, disse Súcia.
Caminho para a responsabilização
Magno Súcia concluiu sua fala enfatizando que não descansará até ver todos os responsáveis devidamente punidos — sejam servidores públicos, gestores, empresas ou agentes externos envolvidos. Ele defendeu que os culpados sejam julgados com o rigor da lei e que as vítimas sejam ressarcidas.
“Esses criminosos estão se aproveitando da fragilidade de quem já trabalhou a vida toda e agora só quer viver com distinção. Isso não é somente injustiça, é crueldade institucionalizada. E nós, porquê representantes do povo, não podemos ser cúmplices disso”, finalizou.
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