A tão aguardada fumaça branca finalmente subiu da chaminé da Capela Sistina nesta quinta-feira (8), anunciando ao mundo a eleição do novo papa. Posteriormente quatro votações no segundo dia de conclave, os 133 cardeais chegaram a um consenso e elegeram o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost uma vez que sucessor de Francisco. Ele adotará o nome de Leão XIV, tornando-se o 267º pontífice da história da Igreja Católica.
Um papa inédito: primeiro norte-americano e vindo de país protestante
Aos 69 anos, Prevost entra para a história uma vez que o primeiro papa nascido nos Estados Unidos e o primeiro oriundo de um país com maioria protestante. Nascido em Chicago, ele é espargido por seu perfil reservado, formação acadêmica sólida e atuação pastoral marcante na América Latina, sobretudo no Peru, onde construiu boa segmento de sua trajetória religiosa.
Apesar da nacionalidade americana, Leão XIV é profundamente enraizado na cultura e nos desafios da Igreja latino-americana. Sua experiência missionária e seu papel em momentos delicados no Peru, incluindo o período do regime de Alberto Fujimori, consolidaram sua reputação uma vez que pastor comprometido com justiça social e integridade institucional.
Da missão à Cúria Romana
Ordenado padre em 1982, Prevost atuou por mais de uma dezena em missões no setentrião peruviano. Posteriormente, ocupou cargos de responsabilidade na Igreja sítio e na Cúria Romana, uma vez que a presidência da Percentagem Pontifícia para a América Latina e a chefia do Dicastério para os Bispos — órgão responsável pelas nomeações episcopais em todo o mundo.
Seu trabalho no Vaticano era visto uma vez que tecnicamente impecável e politicamente habilidoso. Prevost é tido uma vez que um continuador das reformas iniciadas por Francisco, mormente no que diz reverência à descentralização e à promoção de maior representatividade global dentro da Igreja.
Críticas e polêmicas
Apesar de sua trajetória pastoral respeitada, Leão XIV chega ao papado com uma mancha controversa: a arguição de ter demorado a agir em casos de injúria sexual cometidos por padres no Peru. Três vítimas relataram que, ainda crianças, sofreram abusos e que Prevost só teria guiado formalmente o caso ao Vaticano dois anos posteriormente tomar conhecimento. A diocese nega preterição, alegando que todos os trâmites legais foram seguidos. O caso segue em investigação no Vaticano.
Porquê foi a eleição
O conclave foi iniciado na quarta-feira (7), com 133 cardeais eleitores reunidos na Lar de Santa Marta, em regime de totalidade isolamento. Posteriormente três rodadas de votação sem consenso — com fumaça preta sendo expelida da Capela Sistina —, a quarta votação, realizada por volta das 12h30 (horário de Brasília), selou a escolha.
Às 13h09, o mundo assistiu à subida da fumaça branca, sinal inequívoco de que um novo papa havia sido escolhido. A expectativa agora se volta para a primeira saudação de Leão XIV aos fiéis, que deve ocorrer na varanda médio da Basílica de São Pedro, nas próximas horas.
Repercussão global
A eleição de um papa norte-americano é vista uma vez que um marco geopolítico e místico. Representa uma Igreja cada vez mais globalizada e sensível à dificuldade do mundo moderno. Também reforça a influência da América Latina no meio do catolicismo, mesmo com um papa vindo dos EUA.
Especialistas apontam que o novo pontífice enfrentará grandes desafios, uma vez que a crise de credibilidade da Igreja diante dos escândalos de injúria, o progressão da secularização em diversos países e a premência de manter a unidade entre alas progressistas e conservadoras.
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