A capital federalista vive um novo momento de tensão política nesta quarta-feira (7/5), com a confirmação da presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no ato pró-anistia, marcado para ocorrer em frente ao Congresso Vernáculo. A revelação, convocada por apoiadores e parlamentares aliados, pede a libertação dos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023 e denuncia supostos abusos do Judiciário.
Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta terça-feira (7), Bolsonaro afirmou que comparecerá ao início da mobilização. “Estarei presente neste ato cívico, pacífico e legítimo. É uma revelação em resguardo da liberdade, da justiça e contra as injustiças que muitos brasileiros têm sofrido nos últimos tempos”, declarou. O ex-presidente reforçou o caráter pacífico do ato e pediu saudação às autoridades, embora tenha repetido críticas a decisões judiciais que classificou uma vez que “perseguições políticas”.
Mobilização pátrio e presença política
A revelação tem base de parlamentares da oposição e foi organizada por grupos bolsonaristas que começaram a mobilizar ônibus de várias regiões do país. Desde a madrugada, veículos com manifestantes têm chegado à Esplanada dos Ministérios, que deve receber uma grande concentração de público ao longo do dia.
Entre os nomes confirmados no ato estão os deputados federais Bia Kicis (PL-DF), Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Magno Súcia (PL-ES). Os organizadores destacam que o foco da revelação é a anistia dos condenados por participação nos atos de janeiro de 2023, além de críticas ao Supremo Tribunal Federalista e ao que consideram “excessos do sistema de Justiça”.
Esquema de segurança e vigilância federalista
O Governo do Região Federalista (GDF) reforçou a segurança na espaço médio de Brasília. A Polícia Militar montou um esquema com bloqueios viários e patrulhamento reforçado, além de monitoramento leviano com drones. “Nosso compromisso é com a liberdade de sentença e com a segurança pública. Qualquer atitude fora da validade será coibida imediatamente”, afirmou o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar.
O Ministério da Justiça, por meio do ministro Ricardo Lewandowski, acompanha o evento com atenção e acionou a Polícia Federalista para monitorar possíveis ameaças à ordem institucional.
Disputa narrativa sobre os atos de 8 de janeiro
O protesto reacende o debate em torno dos eventos de 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram e depredaram os prédios do Congresso Vernáculo, do STF e do Palácio do Planalto. Para apoiadores de Bolsonaro, os julgamentos têm sido politizados e marcados por penas desproporcionais. Já o Supremo Tribunal Federalista mantém a posição de que os réus participaram de uma tentativa de golpe de Estado e que a Justiça tem atuado para prometer a preservação do regime democrático.
O ministro Alexandre de Moraes já afirmou que anistiar os envolvidos significaria “passar tecido em crimes contra o Estado de Recta”, enquanto o ministro Luiz Fux alertou recentemente para os riscos de relativizar a Justiça diante de pressões políticas.
Bolsonaro tenta manter protagonismo
Fora da corrida eleitoral até 2030, Bolsonaro tem adotado estratégias para preservar sua relevância política. A presença no ato é interpretada uma vez que um esforço de reaproximação com a base e de manutenção de sua influência no campo conservador. Segundo aliados, o ex-presidente pretende participar exclusivamente do início da revelação, adotando um tom moderado. A presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que tem ganhado espaço uma vez que provável candidata, ainda não foi confirmada.
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