O pastor e músico Zé Bruno, publicado por liderar a filarmónica cristã Resgate, fez declarações contundentes sobre o atual cenário da música gospel durante sua participação no podcast Starling Cast. Com uma trajetória marcada por composições que mesclam rock e fé, o cantor refletiu sobre os rumos do segmento e o impacto que ele de vestimenta tem fora dos muros da igreja.
O teor continua em seguida o proclamação 👇
Durante o bate-papo, Zé Bruno questionou a natureza evangelística do mercado gospel, afirmando que o teor produzido majoritariamente é direcionado a quem já professa a fé cristã, e não a quem precisa ser obtido por ela.
Para ele, o universo gospel não tem porquê foco dialogar com quem não conhece Jesus, é consumido pelos próprios cristãos.
O artista explicou que enxerga duas vertentes distintas dentro da música cristã: a devocional, voltada para instituição interna dos crentes, e a missional, das quais propósito seria depreender os que ainda não conhecem o Evangelho. Segundo ele, a indústria gospel está muito mais voltada ao consumo devocional do que ao alcance propagandista.
O teor continua em seguida o proclamação 👇
Zé Bruno também aproveitou a conversa para quebrar paradigmas sobre a separação entre música “gospel” e “secular”. Para o pastor, essa subdivisão é sintético e irrelevante diante do verdadeiro critério que, segundo ele, deveria ser levado em consideração: a qualidade e a mensagem.
“Eu não separo música entre gospel e secular, separo entre boa e ruim. O importante é o teor e a intenção de quem compôs,” disse.
O músico revelou ainda que sua própria playlist pessoal é composta por músicas que fazem sentido em sua jornada, independentemente do estilo ou da origem. No entanto, reforçou que isso não significa consumir qualquer coisa, mas ser criterioso quanto à mensagem transmitida.
Zé Bruno finalizou alertando para a superficialidade dos julgamentos dentro do meio cristão, mormente nas redes sociais, onde muitas opiniões são motivadas por polêmicas momentâneas, em vez de uma reflexão mais profunda.
“É um objecto multíplice. Tem muita gente que quer só originar dizendo o que pode ou não ouvir, sem entender a origem,” concluiu.
As declarações do vocalista do Resgate ecoaram entre os fãs e nas redes sociais, gerando debates sobre o verdadeiro papel da música cristã no contexto contemporâneo.
https://www.fuxicogospel.com.br/2025/05/ze-bruno-da-banda-resgate-critica-mercado-gospel-nao-e-evangelistico.html / Natividade/Créditos -> Fuxico Gospel