O deputado federalista licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se posicionou de forma contundente nesta terça-feira (6) em seguida ser culpado pelo jornalista Jamil Chade, do UOL, de vulgarizar uma versão falsa sobre a visitante de David Gamble, coordenador de sanções do Departamento de Estado dos Estados Unidos, ao Brasil. Em sua resposta, Eduardo não somente defendeu suas declarações anteriores porquê também lançou um duelo público ao jornalista, a quem chamou de “militante” e “mentiroso profissional”.
A origem da polêmica: a visitante de David Gamble
Tudo começou com a repercussão da viagem de David Gamble ao Brasil. O deputado havia afirmado que a vinda do representante americano estava relacionada a discussões sobre possíveis sanções contra autoridades brasileiras, mormente contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF). A fala gerou grande repercussão nas redes sociais e veículos de prelo.
O jornalista Jamil Chade, entretanto, publicou material em que contesta essa versão. Segundo ele, a embaixada dos Estados Unidos no Brasil negou que o tema das sanções estivesse na taxa solene da visitante. O objetivo pronunciado seria uma cooperação bilateral no combate ao delito organizado, segundo o governo brasílio.
A material do UOL: foco na “desinformação”
Na reportagem, Chade afirma que “o governo de Donald Trump desmentiu a versão dada por Eduardo Bolsonaro”. Ele destaca que a visitante de Gamble já havia sido organizada anteriormente e não teria qualquer relação com eventuais punições a autoridades brasileiras. Aliás, segundo o UOL, não há nenhuma menção a Alexandre de Moraes ou à taxa de liberdade de frase no transmitido solene emitido pela embaixada dos EUA.
O jornalista também destaca que a vinda do representante americano foi articulada pelo próprio governo brasílio, o que contradiz a narrativa de que Eduardo Bolsonaro teria influenciado diretamente na realização do encontro.
A resposta de Eduardo Bolsonaro: “Desespero da prelo militante”
Por meio de suas redes sociais, Eduardo respondeu duramente às acusações. “Chega a ser engraçado ver alguns jornalistas desesperados para tentar me ‘desmentir’ e descredibilizar o trabalho que tenho feito cá nos EUA”, escreveu.
O parlamentar argumentou que, mesmo que o motivo da visitante fosse exclusivamente o combate ao delito organizado, isso já seria suficiente para confirmar sua atuação efetiva junto às autoridades americanas. Ele citou um tweet publicado em março, no qual pedia ao governo dos EUA ações mais duras contra o Primeiro Comando da Capital (PCC), incluindo sanções e frigoríficação de ativos.
“Tem muito mais em jogo”, afirma o deputado
Segundo Eduardo, a visitante de Gamble não é um evento solitário, mas secção de um trabalho de bastidores que ele vem conduzindo desde o início do ano. Ele aponta que essa viagem é somente uma das frentes de um esforço maior para enfrentar a atuação de facções criminosas brasileiras no exterior.
“Mas quem acompanha meu trabalho em Washington sabe que essa é só uma das frentes e que muito mais coisa está sendo observada durante essa visitante”, afirmou o deputado. Em tom reptante, ele finalizou: “Me cobrem depois. E cobrem também o Jamil Chade e outros mentirosos profissionais que trabalham não para informar o público, mas para servir aos interesses da esquerda pelos quais eles militam.”
A denúncia: atuação internacional do PCC preocupa
Eduardo Bolsonaro também retomou o teor do tweet publicado em 20 de março, no qual ele citava uma operação do Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) que desmantelou uma rede de tráfico de armas com relação ao PCC. A operação, segundo ele, envolveu a inquietação de mais de 110 armas de lume, fentanil e munições, além da prisão de 18 brasileiros.
Para o deputado, isso revela a sisudez da atuação do PCC fora do Brasil, caracterizando o grupo porquê uma ameaço transnacional comparável a organizações terroristas.
Proposta de designação do PCC porquê organização terrorista
Diante desse cenário, Eduardo defende claramente que os Estados Unidos classifiquem o PCC porquê uma Organização Terrorista Estrangeira (FTO). Tal medida, conforme explica, permitiria às autoridades americanas agir de forma mais eficiente, congelando ativos e interrompendo as redes financeiras que sustentam a atuação da partido.
Segundo ele, esse tipo de ação teria impacto direto não só na segurança brasileira, mas também na segurança de todo o Hemisfério Ocidental.
Conflito de versões e a disputa pela narrativa
A divergência entre a versão do parlamentar e a apresentada pela embaixada americana levanta questionamentos sobre bastidores diplomáticos e o papel que figuras políticas brasileiras têm desempenhado em articulações internacionais. A fala de Eduardo Bolsonaro tenta ressaltar seu protagonismo em temas de segurança internacional, ao passo que o jornalismo tradicional acusa-o de manipular fatos para autopromoção.
Essa disputa de narrativas não é novidade na política brasileira, mormente quando envolve nomes ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro e temas porquê liberdade de frase, STF e combate ao delito organizado.
O papel da mídia e a polarização
O embate entre Eduardo e o jornalista do UOL também revela o envolvente polarizado da cobertura política brasileira. O deputado acusa veículos porquê o UOL de fazer “militância disfarçada de jornalismo”, enquanto os jornalistas argumentam que estão somente esclarecendo fatos e desmentindo informações enganosas.
Em tempos de disputa ideológica acirrada, a credibilidade de ambas as partes é colocada à prova pelo público. E para muitos eleitores e leitores, tanto o que é dito quanto quem diz acaba sendo mais importante do que os fatos em si.
Expectativas para os próximos desdobramentos
Resta saber se a visitante de David Gamble ao Brasil trará resultados práticos no combate ao delito organizado e se haverá qualquer indicativo de que as preocupações levantadas por Eduardo Bolsonaro terão repercussão em decisões futuras do governo americano.
Enquanto isso, o deputado continua apostando em sua atuação internacional porquê plataforma de prestígio político e reafirma que sua luta contra o delito e a exprobação seguirá firme — mesmo diante das críticas e acusações de seus opositores na mídia.
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