Enquanto ministros do Supremo Tribunal Federalista (STF) se intrometem até em decisões da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o escândalo bilionário envolvendo o INSS segue praticamente ignorado. Mais de R$ 6 bilhões foram retirados de aposentados e pensionistas, vítimas indefesas de um esquema criminoso escancarado. O que labareda atenção é o silêncio ensurdecedor dos mesmos que costumam opinar sobre tudo.
Diante de uma fraude dessa magnitude, a lentidão nas ações de procura, consumição e prisão é gritante. Por muito menos, operações foram deflagradas com estardalhaço e até mesmo com espetáculos midiáticos. Agora, com provas, relatos, e até delações sendo cogitadas, a Justiça parece fingir que zero está acontecendo.
O comentarista Caio Coppola foi direto ao ponto ao levantar a questão que muitos brasileiros estão fazendo: por que os dirigentes sindicais — inclusive o irmão de Lula, que aparece porquê beneficiado no esquema — ainda não estão sendo investigados com rigor? A pergunta é simples, mas a resposta, até agora, tem sido o silêncio das instituições.
Mais chocante ainda é ver que nenhum dos ministros do STF que adoram dar entrevistas, exprimir opiniões e desabrochar porquê salvadores da moralidade se manifestou sobre o caso. Um transgressão contra milhões de aposentados não merece nem uma nota pública? A preterição é tamanha que já ultrapassa os limites da complacência — é conivência.
O Brasil assiste, mais uma vez, à seletividade escancarada da cúpula do Judiciário. O que está em jogo agora não é somente o numerário dos aposentados, mas a credibilidade de um sistema que só parece funcionar com força totalidade quando se trata de perseguir adversários ideológicos do governo. E o povo está cansado de ser feito de otário.
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