Uma menino de 7 anos que desapareceu em um lago do Rio Solimões quando dormia em uma rede pode ter sido atacada por um jacaré, em Anamã, no interno do Amazonas.
O corpo foi encontrado no término da tarde de quinta-feira (2) com fratura do pescoço. O laudo médico aponta que o ferimento que levou à morte pode ter sido causada pelo ataque do bicho. As circunstâncias da morte são investigadas pelas autoridades.
Segundo a Polícia Militar do Amazonas, o menino Felipe Tinoco desapareceu na quarta-feira, 30, quando pescava com o pai em um lago formado pela enxurrada do Solimões na comunidade rústico de Cuia Grande. Seguindo uma tradição sítio, eles armaram uma rede entre duas árvores, murado de um metro supra do nível da chuva, para repousar durante a pesca.
O menino dormia na rede quando o pai saiu do sítio para verificar se havia peixe na malhadeira (rede de pesca) armada no rio. Logo depois ele ouviu gritos e correu em direção à menino, mas não encontrou o fruto. A rede estava rasgada e as águas, no sítio, que é de remanso, estavam agitadas.
O pai pediu ajuda e as buscas começaram no mesmo dia. O corpo foi encontrado por moradores da comunidade. Felipe apresentava ferimentos no rosto e no pescoço, além de arranhões pelo corpo. A Polícia Militar fez o traslado para Anamã, onde foi realizada a necropsia.
Os peritos verificaram que a menino não tinha chuva nos pulmões, descartando afogamento, mas apresentava fraturas nas vértebras do pescoço, além de sinais compatíveis com o ataque de um bicho.
Há grandes jacarés na dimensão onde pai e fruto pescavam. O jacaré-açu, o mais vasqueiro, chega a medir 5 metros de comprimento e tarar até 300 quilos.
A prefeitura de Anamã informou que está dando suporte social e psicológico à família da menino. O corpo de Felipe seria sepultado nesta sexta-feira, na comunidade de Santa Maria.
Caso da onça-pintada
Na madrugada do dia 21 de abril, o granjeiro Jorge Avalo foi atacado e morto por uma onça-pintada, no pesqueiro em que trabalhava, na região de Touro Morto, em Aquidauana, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Turistas que foram ao sítio comprar mel viram que o varão estava ausente e notaram manchas de sangue e pegadas da onça no sítio. A Polícia Militar Ambiental foi acionada.
O corpo do granjeiro foi encontrado no dia seguinte, à extremo de um rio, parcialmente devorado.
Uma equipe da Ambiental acompanhada por um técnico em onças-pintadas fez a conquista do felino. A onça-pintada estava murado de 30 quilos aquém do peso. O bicho está sob os cuidados de especialistas no Meio de Restauração de Animais Silvestres, em Campo Grande, capital do estado.
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