O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em conversa recente com apoiadores, que pode comparecer à sintoma marcada para o dia 7 de maio, em Brasília, em espeque à anistia dos condenados pelos atos ocorridos em 8 de janeiro de 2023. O verosímil retorno de Bolsonaro aos eventos públicos acontece em meio a sua recuperação de uma cirurgia delicada, que o mantém internado desde meados de abril.
A enunciação foi feita por chamada de vídeo com apoiadores nesta quinta-feira (1º), e o teor foi divulgado pelo portal Metrópoles. Apesar do estado de saúde ainda inspirar cuidados, Bolsonaro demonstrou disposição e vontade de estar presente, mesmo que de forma simbólica, no evento que será realizado na Esplanada dos Ministérios, nas proximidades da torre de televisão da capital federalista.
Recuperação posteriormente cirurgia longa e delicada
Bolsonaro foi internado no Hospital DF Star, em Brasília, no dia 13 de abril, onde foi submetido a uma cirurgia complexa com duração de 12 horas. O procedimento teve uma vez que objetivo a retirada de aderências intestinais e a reconstrução da parede abdominal. No último dia 30, o ex-presidente deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas segue hospitalizado em recuperação no mesmo núcleo médico.
De consonância com o boletim médico mais recente, ainda não há uma previsão solene de subida. Mas, na conversa com os apoiadores, Bolsonaro demonstrou otimismo. Ele disse esperar que, entre os dias 3 e 4 de maio, consiga deixar os equipamentos médicos e retomar a alimento normal, o que indicaria progressão no quadro médico.
– Mais uma semana em mansão e eu volto à normalidade. Acredito que pelo menos lá na torre eu me faço presente, se estiver muito – afirmou o ex-presidente, referindo-se ao ponto tradicional de manifestações em Brasília.
Chamada à sintoma pacífica
Durante a conversa com apoiadores, Bolsonaro enfatizou que o ato marcado para 7 de maio deve ser pacífico. Ele pediu que os participantes evitem discursos radicais e não ataquem instituições. Segundo ele, o objetivo do protesto é unicamente substanciar o pedido de anistia para os presos em decorrência dos atos de 8 de janeiro, e provar espeque aos que foram condenados posteriormente as invasões às sedes dos Três Poderes.
– Tem que ser um movimento pacífico, ordeiro. Sem pegar pesado em cima de ninguém – destacou Bolsonaro.
A sintoma será a primeira de grande porte convocada na capital federalista desde os episódios de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram e depredaram o Supremo Tribunal Federalista (STF), o Congresso Vernáculo e o Palácio do Planalto, em protesto contra o resultado das eleições de 2022.
A polêmica do 8 de Janeiro e os pedidos de anistia
Os atos de 8 de janeiro ainda geram grande repercussão política e social. A ofensiva judicial sobre os envolvidos resultou em centenas de prisões e sentenças severas. Enquanto segmento da sociedade considera as punições uma forma necessária de manter a ordem democrática, apoiadores do ex-presidente entendem que houve excessos, e vêm pressionando por anistia.
O tema, inclusive, tem ganhado destaque no Congresso Vernáculo, com discussões sobre a viabilidade de uma proposta legislativa que permita a anistia a alguns dos condenados. Apesar da resistência de setores do Judiciário, parlamentares da base bolsonarista, uma vez que o deputado Sóstenes Cavalcante, têm se posicionado em prol da medida. Já outros, uma vez que o senador Davi Alcolumbre, têm articulado para que penas sejam suavizadas, mas sem conceder anistia plena.
Bolsonaro e seu papel na política atual
Mesmo fora do poder desde janeiro de 2023, Bolsonaro continua sendo uma figura mediano na política vernáculo. Sua base de espeque segue mobilizada, e o ex-presidente tem mantido contato frequente com líderes conservadores e religiosos, além de manter potente influência sobre a bancada do PL no Congresso.
O verosímil presença à sintoma de 7 de maio é visto uma vez que um gesto simbólico de retomada do protagonismo político, mesmo em meio à recuperação médica. Embora ainda esteja restringido fisicamente, Bolsonaro parece estar traçando caminhos para substanciar sua presença pública, mormente em um momento em que debates sobre liberdade de frase, judicialização da política e limites da atuação do Judiciário têm mobilizado seus apoiadores.
Reações políticas e expectativas
A possibilidade de participação de Bolsonaro no ato já começa a gerar reações nos bastidores de Brasília. Integrantes do governo Lula e aliados de ministros do STF acompanham com atenção o movimento, mormente por se tratar de uma sintoma que, apesar dos apelos por sossego, toca em um ponto sensível: o questionamento das decisões judiciais relativas ao 8 de janeiro.
Já entre seus apoiadores, a notícia é recebida com exalo. Muitos esperam que a presença do ex-presidente possa servir uma vez que um catalisador para um novo momento da oposição conservadora no país.
Epílogo: sintoma uma vez que termômetro político
A sintoma de 7 de maio deve servir uma vez que um importante termômetro da atual força popular de Jair Bolsonaro e do movimento que o apoia. Em recuperação hospitalar, o ex-presidente indicou que pode marcar presença, ainda que de forma limitada. O evento, que será o primeiro de grande graduação em Brasília desde o polêmico 8 de janeiro, promete reacender debates sobre democracia, justiça e liberdade de frase.
Ao pedir um ato pacífico e sem ataques, Bolsonaro tenta se desvincular da narrativa golpista atribuída aos eventos de 2023, ao mesmo tempo em que reforça seu espeque aos que foram punidos pelo Judiciário. Resta saber uma vez que a sintoma será conduzida e qual será sua repercussão no cenário político vernáculo.
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