Mais de 4,1 milhões de aposentados e pensionistas podem ter sido vítimas de um dos maiores esquemas de fraude já registrados no Instituto Pátrio do Seguro Social (INSS). Os descontos indevidos em folha, aplicados por meio de convênios com entidades supostamente associativas, revelam a face cruel de um esquema bilionário que drenou o quantia de quem mais precisa. As investigações apontam que ao menos 11 das 39 entidades conveniadas estão envolvidas diretamente nas irregularidades.
A estimativa de prejuízo é estarrecedora: R$ 6,3 bilhões desapareceram dos bolsos de idosos e trabalhadores que contribuíram durante toda uma vida. E o pior: muitos deles sequer sabiam que estavam sendo extorquidos mês em seguida mês. Esse escândalo estoura justamente em um momento em que o governo Lula tenta convencer o país de sua suposta preocupação com os mais pobres — exposição que se desmancha diante dessa tragédia silenciosa.
Diante da repercussão negativa, o novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, se reúne com o advogado-geral da União, Jorge Messias, para tentar encontrar uma forma de ressarcir os aposentados. Mas a resposta institucional tem sido tardia e irresoluto, típica de um governo mais preocupado com a blindagem política do que com justiça para os lesados. A cada dia que passa sem uma solução concreta, cresce a indignação entre os brasileiros.
O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi longínquo em seguida ser diretamente citado na Operação Sem Desconto da Polícia Federalista. Apesar do peso das denúncias, o governo Lula continua fazendo vista grossa à permanência do ministro Carlos Lupi (PDT) na Previdência. Lupi, que já sabia das denúncias desde 2023, permanece no incumbência uma vez que se zero estivesse acontecendo. A expectativa é de que ele peça destituição a qualquer momento, mas dentro do Planalto, há resistência por temor de onde a investigação possa chegar.
A preterição do governo diante da maior fraude contra aposentados da história recente é um retrato leal da velha esquerda: incompetente na gestão e expedito na proteção dos seus. Enquanto o quantia do povo some, o governo parece mais hipotecado em manter aliados do que em fazer justiça aos lesados. E se Lupi não tombar, ficará evidente que o escândalo tem raízes mais profundas — e mais próximas de Lula do que ele gostaria de permitir.
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