O deputado federalista Marcel van Hattem utilizou suas redes sociais para compartilhar um trecho de uma conversa reveladora com o jornalista internacional Glenn Greenwald. No diálogo, Greenwald comentou sobre o atual cenário político e judicial brasílio, mormente em relação à atuação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), e o impacto de suas decisões sobre a liberdade de sentença e de prelo no país.
Liberdade de sentença em xeque
Durante a conversa, Van Hattem questionou Greenwald a reverência da atuação de Moraes no que muitos consideram perseguição a opositores políticos — em próprio, a figuras associadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A resposta do jornalista americano foi enfática: no Brasil de hoje, segundo ele, não é exclusivamente o pedestal ao bolsonarismo que se tornou escopo de perseguição. A sátira direta a ministros do STF, mormente a Alexandre de Moraes, também passou a ser tratada uma vez que um “violação não enunciado”.
Para Greenwald, esse tipo de postura representa um ataque direto à liberdade de sentença, um dos pilares de qualquer democracia saudável. Ele ressaltou que a prelo, mormente os veículos e jornalistas que ousam fazer críticas ao Judiciário, vive hoje sob um clima de susto e autocensura.
Increpação e intimidação no jornalismo
O jornalista, divulgado internacionalmente por seu trabalho investigativo, afirmou que nunca presenciou, em nenhuma democracia consolidada, um cenário semelhante ao que ocorre atualmente no Brasil. A fusão de papéis exercida por Alexandre de Moraes — ao mesmo tempo vítima, investigador e julgador — seria, nas palavras de Greenwald, um completo contra-senso institucional. Segundo ele, essa concentração de funções em uma única domínio viola princípios fundamentais do Estado de Recta.
Greenwald ainda destacou que muitos jornalistas no Brasil têm evitado tocar em certos temas, não por falta de interesse, mas por receio de retaliações judiciais. A ameaço de sanções, intimações e bloqueios judiciais tem levado a um envolvente de silêncio forçado em vários meios de notícia.
A figura controversa de Alexandre de Moraes
O nome de Alexandre de Moraes se tornou meão em diversas polêmicas no cenário político vernáculo. Ele tem sido responsável por conduzir inquéritos sensíveis, uma vez que os que investigam supostas “milícias digitais”, discursos de ódio e desinformação, principalmente nas redes sociais. Críticos apontam que essas ações têm ultrapassado os limites da validade e da imparcialidade.
Van Hattem afirmou que Glenn Greenwald ecoou um tanto que muitos já vêm dizendo há tempos: o ministro do STF parece agir uma vez que se fosse o próprio símbolo da democracia, numa inversão perigosa de valores. “Moraes acha que ele é a democracia”, teria dito Glenn. Essa frase, segundo Van Hattem, resume o sentimento de grande segmento da população que observa com preocupação a escalada autoritária de setores do Judiciário.
O papel do STF no governo Lula
Na visão do deputado, o alinhamento entre o Supremo Tribunal Federalista e o atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva é outro fator alarmante. Para ele, a relação entre o Executivo e o Judiciário deixou de ser pautada por estabilidade e passou a ser marcada por uma convergência de interesses, mormente na repressão a opositores políticos.
Van Hattem argumenta que o Judiciário deveria atuar uma vez que um poder moderativo e justo, mas que, na prática, tem se comportado uma vez que uma extensão do governo petista. A consequência direta disso seria o sufocamento da oposição, o cerceamento de liberdades fundamentais e o prostração das instituições democráticas.
Um alerta vindo de fora
A estudo de Glenn Greenwald tem um peso ainda maior por vir de um observador extrínseco. O jornalista, que já vive no Brasil há alguns anos, possui uma longa trajetória cobrindo governos autoritários, crises democráticas e abusos de poder ao volta do mundo. O trajo de ele considerar a atual situação brasileira sem precedentes em democracias ocidentais deve servir uma vez que um alerta para toda a sociedade.
Não se trata de uma sátira baseada em paixões partidárias, mas de um diagnóstico fundamentado na experiência internacional. Quando a sátira ao Judiciário se torna passível de punição, o debate público sofre um golpe severo.
Democracia sob ameaço?
Van Hattem encerra seu prova nas redes com uma reflexão contundente: em um país onde se torna perigoso criticar os detentores do poder, é sinal de que a democracia já está fragilizada. Para ele, o Brasil vive um momento em que a surpresa deu lugar à resignação — ou pior, à normalização do desfeita de domínio.
Segundo o deputado, o papel dos parlamentares, da sociedade social e da prelo independente deve ser o de resistir a essas tentativas de controle. Proteger o recta de sátira e prometer que o Estado de Recta prevaleça sobre os interesses de qualquer figura pública, seja ela do Executivo ou do Judiciário.
Considerações finais
A conversa entre Glenn Greenwald e Marcel van Hattem levanta questões importantes que vão além da política partidária. Trata-se de uma discussão sobre os limites do poder, a proteção das liberdades civis e o porvir da democracia brasileira. Em tempos de polarização, o debate racional e fundamentado precisa ser resgatado uma vez que instrumento de resistência contra abusos e autoritarismos, venham de onde vierem.
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