A atriz mirim do SBT, Millena Brandão, de 11 anos, morreu nesta sexta-feira (2) no Hospital Universal de Grajaú, na capital de São Paulo. Em seguida tolerar várias paradas cardiorrespiratórias desde a última quarta-feira (30) e ser diagnosticada com tumor no cérebro de 5 centímetros, ela teve morte encefálica, conhecida popularmente uma vez que morte cerebral, constatada pela equipe médica. Ela estava entubada, sedada e sem respostas neurológicas, segundo boletim médico.
A pequena começou a sentir fortes dores de cabeça e no corpo e foi levada ao Hospital Universal de Grajaú no dia 23 de abril. No primeiro momento, a atriz foi diagnosticada com dengue. Em seguida uma piora no quadro de saúde da pequena e a realização de exames mais aprofundados, os médicos identificaram o tumor.
Em nota, o Hospital do Grajaú informou que a morte aconteceu às 16h55 desta sexta-feira.
Millena participou da romance A Puerícia de Romeu e Julieta, do SBT, e da série Sintonia, da Netflix. Além de atriz, ela estrelou diversas campanhas publicitárias, era padrão e influenciadora do dedo, com mais de 140 milénio seguidores no Instagram.
Mãe aponta negligência médica
A mãe Thays Brandão diz que, desde o diagnóstico do tumor cerebral, Millena não conseguia reagir e nem se mexer. Pela sisudez da situação, os médicos do hospital em que a moçoila ficou internada analisaram que a melhor opção seria a transferência para o Hospital das Clínicas para iniciar um tratamento na dimensão de neurologia.
Ao iniciar o procedimento, na última quarta-feira, a atriz mirim sofreu sete paradas cardiorrespiratórias, não sendo verosímil o encaminhamento para o HC.
“A gente não quer crer que isso está acontecendo”, lamenta Thays ao Primeiro Impacto. Na manhã desta sexta-feira (2), Millena teve uma novidade paragem cardiorrespiratória, totalizando 12, e morte cerebral confirmada pelos médicos.
Thays acredita que a vagar de mais de 12 horas na transferência para o Hospital do Grajaú e do diagnóstico, agravaram o estado de saúde da filha. Ou por outra, Millena deveria ter sido na UTI, mas por falta de vagas ficou em um quarto, de concordância com a mãe. Ela ainda afirma que o sítio não tem recursos na dimensão de neurologia, o que dificultou o tratamento da atriz.
Questionada, a Secretaria de Saúde de São Paulo afirmou que a “equipe médica avaliou que o transporte representava cocuruto risco à vida da gaiato naquele momento, devido à instabilidade clínica apresentada ao longo do atendimento”.
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