A Penitenciária Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió, onde Fernando Collor (foto) está recluso, opera com 429 detentos supra da capacidade. Construída para acoitar 892 presos, a unidade tem hoje 1.321 internos, segundo levantamento da secretaria estadual de governo penitenciária.
Réprobo pelo Supremo Tribunal Federalista (STF) a 8 anos e 10 meses de prisão por devassidão e lavagem de moeda, Collor foi levado para uma lado próprio, com cubículo individual, por ter sido presidente da República. A cubículo é uma sala com porta, sem grades.
O Sindicato dos Policiais Penais de Alagoas alertou para o risco de revolta caso o ex-presidente receba privilégios. Em nota, chamou o presídio de “barril de pólvora de subida precariedade”.
Prisão de Collor
Collor foi recluso na madrugada de sexta-feira, 25, no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, quando tentava embarcar para Brasília. Ele chegou ao presídio por volta das 14h30, depois passar por inspecção de corpo de delito no Instituto Médico Lítico.
Antes da transferência, almoçou uma quentinha na carceragem da Polícia Federalista e, segundo agentes, demonstrava tranquilidade.
A resguardo de Collor pediu à Justiça a conversão da pena em prisão domiciliar, alegando idade avançada (75 anos) e problemas de saúde uma vez que Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar.
O ministro Alexandre de Moraes solicitou que a Procuradoria-Universal da República se manifeste sobre o pedido.
Collor foi réprobo em maio de 2023 por envolvimento em esquema de devassidão na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Segundo a delação, ele teria recebido R$ 20 milhões entre 2010 e 2014 para proporcionar contratos com a construtora UTC.
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