Neste sábado (26), o Vaticano foi palco de um dos eventos mais solenes da história recente: o funeral do Papa Francisco. A cerimônia seguiu protocolos rigorosos definidos pela Santa Sé, principalmente no que diz saudação às vestimentas e ao posicionamento das autoridades presentes.
O manual da Santa Sé, usado para orientar eventos porquê levante, especifica detalhes minuciosos para chefes de Estado, autoridades religiosas e convidados. Desde os trajes até a disposição dos assentos, tudo foi meticulosamente organizado para homenagear o pontífice.
Rigor nas Vestimentas Durante a Cerimônia
As orientações da Santa Sé para o funeral do Papa Francisco foram claras: todos os homens deveriam usar terno escuro, gravata preta longa e um botão preto recluso à lapela do paletó. Para as mulheres, o traje exigido era um vestido preto – de preferência longo – combinado com luvas da mesma cor. Aliás, recomendava-se o uso de véu, símbolo de saudação e luto.
A única joia permitida era um simples grudar de pérolas. Apesar dessas recomendações, algumas mulheres importantes escolheram não seguir o protocolo à risca. Entre elas, destacaram-se Janja da Silva, primeira-dama do Brasil, e Brigitte Macron, primeira-dama da França, que dispensaram o uso do véu.
Janja da Silva Labareda Atenção no Funeral
A decisão de Janja de não utilizar o véu chamou a atenção da prensa internacional e dos presentes. Fotografias capturaram momentos em que a primeira-dama brasileira, ao lado de outras autoridades, se destacou não exclusivamente pela escolha do traje, mas também pelo seu sorriso simples durante a cerimônia.
Essa atitude gerou comentários diversos, já que, tradicionalmente, espera-se uma postura mais solene e discreta nos funerais papais. No entanto, Janja não foi a única a optar por uma tradução mais moderna do protocolo, mostrando que, mesmo no Vaticano, as tradições podem ser flexibilizadas.
Organização das Autoridades no Evento
O posicionamento das delegações seguiu critérios definidos com base na influência histórica e no protocolo diplomático. A primeira fileira foi ocupada pela delegação italiana, por ser a Itália o país do qual todo papa é primaz, e pela comitiva argentina, país natal do Papa Francisco.
A segunda fileira foi reservada aos soberanos católicos e ao grão-mestre da Ordem de Súcia. Em seguida, ficaram os soberanos não católicos e aqueles na traço de sucessão. Logo depois, vieram os chefes de Estado, organizados em ordem alfabética conforme o linguagem galicismo, que é a língua solene da diplomacia internacional.
Autoridades civis foram posicionadas à direita do caixão, de frente para a Basílica de São Pedro, enquanto os cardeais ficaram alinhados em frente à ingressão principal.
Presença de Chefes de Estado e Monarcas
O funeral do Papa Francisco reuniu tapume de 50 chefes de Estado, evidenciando a influência global do evento. Entre os líderes presentes estavam Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, Javier Milei, presidente da Argentina, e mais de dez membros da realeza europeia.
A grande quantidade de líderes mundiais reforçou a influência e o legado deixado por Francisco, que foi um dos papas mais populares dos tempos modernos, principalmente por sua abordagem voltada aos marginalizados e sua postura humilde.
Cortejo Funéreo e Sepultamento de Francisco
Depois a cerimônia principal, o caixão do Papa Francisco seguiu em cortejo funéreo por um trajectória de aproximadamente 5,5 quilômetros até a Basílica de Santa Maria Maior, um dos locais mais importantes da fé católica em Roma.
O sepultamento fora dos limites do Vaticano foi uma escolha pessoal do pontífice. Francisco costumava visitar a Basílica de Santa Maria Maior com frequência para orações, o que tornou o sítio principalmente significativo para seu folga final.
Curiosamente, Francisco se tornou o primeiro papa desde Leão XIII, falecido em 1903, a ser enterrado fora do Vaticano, rompendo uma tradição de mais de um século.
Um Funeral que Reuniu Multidões
Murado de 200 milénio pessoas compareceram à Terreiro de São Pedro para dar o último adeus ao Papa Francisco. Fiéis de todas as partes do mundo se reuniram para prestar suas homenagens, muitos emocionados com a perda de um líder que, ao longo de seu papado, defendeu os mais pobres, promoveu o diálogo inter-religioso e buscou reformas dentro da Igreja.
A cerimônia, repleta de simbolismos e tradições seculares, também foi marcada pela possante presença midiática e pela participação ativa de líderes políticos e religiosos.
Considerações Finais
O funeral do Papa Francisco não foi exclusivamente uma despedida, mas um marco histórico que refletiu a relevância global de seu papado. Seja pela forma porquê conduziu a Igreja, seja pela maneira porquê buscou aproximar o catolicismo das necessidades contemporâneas, Francisco deixou uma legado que continuará a repercutir nas próximas gerações.
A cerimônia no Vaticano, com todos os seus detalhes e protocolos respeitados (ou adaptados), revelou a profunda assombro que o mundo tinha pelo pontífice prateado. Mesmo em sua morte, Francisco conseguiu unir líderes, fiéis e nações em um último gesto de saudação e fé.
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