Veja tudo o que se sabe sobre o suposto envolvimento de Bruno Henrique, do Flamengo, com esquema de apostas

Atacante do clube carioca foi indiciado pela Polícia Federalista sob suspeita de ter forçado um cartão amarelo durante partida contra o Santos em 2023, com o intuito de beneficiar apostadores e familiares 

CELSO PUPO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDOEm resposta às acusações, o Flamengo afirmou não ter sido oficialmente transmitido sobre o indiciamento do jogador

Na última terça-feira (16), a Polícia Federalista indiciou Bruno Henrique, atacante do Flamengo, sob a arguição de manipulação de resultados no Campeonato Brasílico de 2023. A investigação aponta que o jogador teria forçado um cartão amarelo durante uma partida contra o Santos, realizada em Brasília, com o intuito de beneficiar apostadores. Além de Bruno Henrique, nove apostadores, incluindo parentes do desportista, estão sob investigação. A operação levou a Polícia Federalista a realizar diligências e executar mandados de procura e consumição em locais associados ao suposto esquema de apostas.

Durante as operações, celulares foram apreendidos e, depois estudo, os agentes encontraram conversas comprometedoras entre Bruno Henrique, seus parentes e outros envolvidos na fraude. O indiciamento do jogador foi fundamentado no item 200 da Lei Universal do Esporte, que aborda a fraude em competições esportivas. A pena para esse tipo de delito varia de 2 a 6 anos de reclusão, podendo ser aumentada em até 5 anos se o delito for considerado estelionato.

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Em resposta às acusações, o Clube de Regatas do Flamengo divulgou uma nota na noite de terça-feira, afirmando não ter sido oficialmente transmitido pelas autoridades sobre o indiciamento de Bruno Henrique. O clube reafirmou seu compromisso com as regras de fair play esportivo, mas destacou a relevância do princípio constitucional de presunção de inocência e do devido processo permitido. O Flamengo enfatizou o recta ao contraditório e à ampla resguardo, enquanto continua a seguir de perto a situação do jogador e as investigações em curso.

*Com informações de Rodrigo Viga 

*Reportagem produzida com auxílio de IA