O governo brasílio, por meio do Ministério da Justiça e com o escora da Advocacia-Universal da União (AGU), anunciou que irá recorrer da decisão da Audiência Vernáculo da Espanha que negou a extradição do jornalista Oswaldo Eustáquio, homiziado da Justiça brasileira desde 2022. A golpe espanhola argumentou que o pedido de extradição tem “evidente motivação política” e ressaltou a carência de um tratado bilateral que permita esse tipo de extradição em casos assim.
Eustáquio é criminado no Brasil de crimes uma vez que prenúncio, prevaricação de menores e tentativa de extermínio do Estado Democrático de Recta, em conexão com os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Desde 2023, ele vive na Espanha e afirma ser vítima de perseguição por suas opiniões políticas e críticas às instituições brasileiras.
A negativa espanhola, proferida em 14 de abril de 2025, foi interpretada uma vez que um duro revés para o governo Lula e o Supremo Tribunal Federalista (STF), que vêm buscando responsabilizar legalmente figuras ligadas à tentativa de ruptura democrática no país. Agora, o Brasil tenta volver o entendimento da Justiça espanhola, alegando que se trata de um caso criminal, não político, e que os crimes atribuídos a Eustáquio representam ameaças reais ao Estado de Recta.
Justiça espanhola rejeita extradição por falta de equivalência penal
A Justiça da Espanha baseou sua decisão no princípio da dupla incriminação, que exige que os crimes alegados sejam puníveis em ambos os países. Segundo o Ministério Público espanhol, muitas das acusações feitas contra Eustáquio — uma vez que suas publicações críticas nas redes sociais — estariam protegidas pela liberdade de sentença, conforme a legislação espanhola.
Outrossim, o tribunal citou o cláusula 4º do tratado bilateral entre Brasil e Espanha, que veda extradições quando houver suspeita de perseguição por opinião política. “O pedido apresenta indícios claros de motivação política e carência de tipificação penal semelhante no ordenamento espanhol”, diz trecho da decisão.
Governo brasílio insiste na extradição e mantém processo sob sigilo
Apesar do revés, o Ministério da Justiça informou que prepara novo recurso, mantendo o processo em sigilo para, segundo fontes do governo, “evitar exposição desnecessária e preservar o diálogo diplomático com Madri”. A estratégia procura substanciar que o caso de Eustáquio não envolve liberdade de sentença, mas sim ações concretas que atentam contra a democracia.
Fontes próximas ao STF afirmam que Eustáquio participou ativamente da pronunciação de movimentos que culminaram nos atos de 8 de janeiro e que sua prisão é necessária para a responsabilização dos envolvidos.
Reações e polarização no Brasil
A decisão da Justiça espanhola teve grande repercussão no Brasil, reacendendo o debate sobre liberdade de sentença, perseguição política e independência do Judiciário. Parlamentares da oposição celebraram a negativa uma vez que uma vitória contra o que chamam de abusos do STF.
O deputado federalista Eduardo Bolsonaro (PL-SP) compartilhou a notícia com críticas diretas ao ministro Alexandre de Moraes, e outros aliados conservadores apontaram que o incidente expõe uma “criminalização da opinião” no Brasil. Já defensores do governo argumentam que o caso não é sobre exposição, mas sim sobre incitação ao rompimento institucional.
Especialistas, uma vez que o jurista e colunista Thiago Apoio, afirmam que a recusa espanhola se insere em um contexto maior de suspeição internacional sobre a transporte jurídica de casos politicamente sensíveis no Brasil, mormente em seguida a reversão de diversas condenações da Lava Jato.
Impacto nas relações Brasil-Espanha e novos desafios jurídicos
O impasse também desafia a diplomacia brasileira. Até cá, Brasil e Espanha mantinham relações sólidas, com alinhamento político em diversos fóruns internacionais. No entanto, a insistência brasileira na extradição pode ser vista uma vez que pressão indevida e gerar desconfortos bilaterais.
O governo Lula agora enfrenta o duelo de reequilibrar esse diálogo sem perfurar mão da resguardo da ordem democrática. Ao mesmo tempo, cresce a preocupação sobre uma vez que o Brasil lidará com outros foragidos internacionais, mormente diante de interpretações jurídicas divergentes entre países democráticos.
Enquanto isso, Eustáquio segue ativo na Europa, com aparições em eventos organizados por partidos de direita uma vez que o Vox, na Espanha, o que aumenta sua visibilidade e fortalece sua narrativa de perseguição política.
Desfecho: mais que uma extradição, uma disputa de narrativas
O caso Oswaldo Eustáquio vai além da tentativa de extradição de um cidadão criminado de crimes no Brasil. Ele se tornou um campo de disputa entre narrativas jurídicas, políticas e ideológicas — dentro e fora do país. O resultado do recurso apresentado pelo Brasil à Justiça espanhola poderá não somente determinar o porvir do jornalista, mas também influenciar os rumos da cooperação internacional do Brasil em temas sensíveis uma vez que combate à desinformação, crimes digitais e ameaças à democracia.
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