O ex-presidente Jair Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em seguida uma cirurgia complexa no tripa realizada no término de semana. Segundo o boletim médico, apesar de estar acordado, consciente e de bom humor, o estado de saúde exige cuidados intensivos e não há previsão de subida.
A operação, que durou muro de 12 horas, foi considerada bem-sucedida, mas “longa, complexa e trabalhosa”, de concórdia com os médicos responsáveis. Bolsonaro está sendo sustentado por via venosa e deve permanecer na UTI pelas próximas 48 horas, período considerado crítico para a recuperação inicial.
“Agora, todas as medidas preventivas serão tomadas. Por isso, ele se encontra na UTI. Vai ser um pós-operatório muito quebrável e prolongado”, afirmou o cardiologista Leandro Echenique, que acompanha o caso.
Complicações decorrentes da facada de 2018
A premência da cirurgia emergencial decorre de aderências intestinais — uma espécie de “cola biológica” que se forma em seguida cicatrizações internas. Essas aderências, que uniram partes do tripa, impediam a passagem adequada de mantimentos, causando fortes dores abdominais no ex-presidente.
“Era um abdômen hostil, com múltiplas cirurgias prévias e uma parede abdominal bastante danificada em função da facada de 2018”, explicou Cláudio Birolini, cirurgião responsável pela equipe médica.
Cirurgia em três etapas
O procedimento cirúrgico foi dividido em três fases:
Laparotomia exploratória: buraco da parede abdominal para acessar a cavidade interna, procedimento que levou muro de duas horas;
Identificação e liberação das aderências: golpe dos tecidos aderidos e inspeção minuciosa do tripa, centímetro a centímetro, durante cinco horas;
Reconstrução da parede abdominal: para evitar hérnias e proteger os órgãos internos, os médicos dedicaram mais três horas à última lanço da cirurgia.
Próximos passos e cuidados
A equipe médica estima que Bolsonaro permanecerá hospitalizado por, no mínimo, duas semanas, mas a recuperação totalidade pode levar de dois a três meses. Durante esse período, ele precisará usar cinturão abdominal e adotar uma rotina com restrições físicas.
“A expectativa é que ele volte a ter um padrão de vida melhor, se fomentar melhor e que, a médio prazo, não haja restrições maiores além do zelo com a parede abdominal”, disse Birolini.
Bolsonaro passou mal durante compromissos no interno do Rio Grande do Setentrião, na última sexta-feira. Em seguida ser transferido para Brasília, a piora no quadro levou à decisão de realizar a cirurgia de emergência.
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