Polêmica envolvendo o contrato com a lar de apostas implicou na saída de diversos diretores da atual gestão e na introdução de um processo de impeachment contra Augusto Melo ainda em 2024, seu primeiro ano de procuração
A investigação do caso Vai de Bet entra em semana decisiva, com depoimentos de dirigentes do Corinthians à Polícia Social. O presidente Augusto Melo e outros dois ex-integrantes da diretoria alvinegra têm oitivas agendadas na sede da 3ª Delegacia do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC). A expectativa é de que o questionário seja finalizado entre o término de abril e o início de maio. A Polícia Social agendou os depoimentos para 14, 15 e 16 de abril. O primeiro a ser ouvido será o ex-diretor administrativo Marcelo Mariano, nesta segunda-feira. Na terça, será a vez do ex-superintendente de marketing Sérgio Moura, enquanto Augusto Melo tem encontro marcado para quarta. Todas as oitivas ocorrem às 14h (horário de Brasília). Existe a possibilidade de eles ficarem em silêncio ou até mesmo não comparecerem à delegacia. Uma vez que o trio está na quesito de investigado, não são obrigados a produzir prova contra eles mesmos.
Caso optem por não ir à oitiva, uma novidade data será agendada para a próxima semana. A resguardo de Augusto e dos demais dirigentes já teve entrada ao material analisado pelas autoridades. Em janeiro de 2024, o Corinthians anunciou a Vai de Bet uma vez que patrocinadora master, em um concordância de R$ 360 milhões por três anos de contrato. A lar de aposta rescindiu de maneira unilateral em junho, em seguida vir à tona os repasses de secção da percentagem pela Rede Media Social Ltda, intermediadora citada no contrato, para a Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda, suposta empresa “laranja” que está no nome de Edna Oliveira dos Santos, mulher de origem humilde que vive em Peruíbe, no litoral paulista. O clube realizou dois depósitos de R$ 700 milénio cada à intermediária.
O CNPJ da Rede Media Social Ltda está no nome de Alex Fernando André, mais publicado uma vez que Alex Cassundé, velho membro da equipe de informação do presidente Augusto Melo. O contrato do Corinthians com a Vai de Bet previa o pagamento de 7% do montante líquido de cada parcela de patrocínio à intermediadora. Ou seja, R$ 700 milénio por mês ao longo de três anos, resultando em R$ 25,2 milhões ao término do contrato. Alex Cassundé prestou testemunho à Polícia Social em 25 de junho e negou que tenha cobrado por sua secção na negociação. Ele disse que não conhecia a empresa até perguntar por “dicas de uma vez que encontrar uma empresa de bet” ao ChatGPT, perceptibilidade sintético generativa da OpenAI. Foi a partir da resposta, segundo ele, que encontrou a Vai de Bet e chegou ao contato de um sócio da lar de apostas.
Com a resposta, ele acionou Sérgio Moura e encaminhou o contato da Vai de Bet a Marcelo Mariano. Cassundé atuou na campanha de Augusto Melo, no final de 2023, e apontou sua relação com o clube por meio dos dirigentes. Com relação aos dois depósitos de R$ 700 milénio à Neoway, o empresário disse em testemunho que o pagamento era referente a um serviço de telemedicina, mas que foi vítima de um golpe. Mas, não registrou Boletim de Ocorrência. O Estadão apurou que um dos caminhos que o numerário tomou em seguida transpor da Neoway é uma empresa ligada ao violação organizado.
Segundo relatório técnico da DPPC, as primeiras informações disponíveis no aparelho celular de Alex Cassundé datam de 30 de maio de 2024, exatamente um dia depois do início das investigações, reforçando a hipótese de que o aparelho foi restaurado ou que todas as informações anteriores tenham sido deliberadamente apagadas.
Versão Contraditória
Em dezembro de 2024, o empresário José Andre da Rocha Neto, proprietário da Vai de Bet, deu versão dissemelhante de Cassundé à Polícia Social sobre a origem do concordância de patrocínio entre a lar de aposta e o Corinthians. O empresário afirma que foi ele quem teve a iniciativa de procurar o clube paulista para oferecer o negócio, contradizendo Alex Cassundé. À idade, o legista do proprietário da intermediadora afirmou que as informações prestadas em junho foram “sustentadas por provas de uma vez que os fatos aconteceram”.
José da Rocha Neto afirmou à polícia que, ao tomar conhecimento da procura do Corinthians por um novo patrocinador master, entrou em contato com Antônio Pereira dos Santos, também publicado uma vez que Toninho, empresário de Goiânia do ramo sertanejo, ex-empresário de Gusttavo Lima, emissário da Vai de Bet, e parceiro de nomes uma vez que a dupla Maraia e Maraísa, e Marília Mendonça. O proprietário da lar de aposta afirma ter pedido ajuda ao companheiro em 25 de dezembro de 2023 porque ele teria contatos no futebol. O encontro com membros do Corinthians aconteceu logo no dia seguinte, no Hotel Tivoli, em São Paulo.
O proprietário da Vai de Bet afirma que no encontro estavam Marcelo Mariano, Augusto Melo, Toninho e mais duas pessoas. Em determinado momento do encontro, o presidente do Corinthians saiu para outra reunião e o negócio foi fechado em seguida muro de duas horas com Marcelo. “Deixamos visível que a (percentagem) da intermediação seria nesses R$ 360 milhões, mas não me meti em porcentual de intermediador”.
O empresário disse ainda que não teve contato com mais ninguém do Corinthians em seguida fechar o concordância, com exceção de Marcelo Mariano, com quem discutiu uma vez que a marca da Vai de Bet seria utilizada no clube, e que não participou da coletiva do proclamação da parceria porque estava de férias em Orlando, nos Estados Unidos. Por isso, pediu a André Murilo de Paes Bezerra, diretor administrativo da Vai de Bet, para participar do proclamação.
André Murilo prestou testemunho no mesmo dia e também afirmou que nunca teve contato com Alex Cassundé e que, em nenhum momento, recebeu relação do intermediário indigitado no contrato com o Corinthians e não tem conhecimento de conversas entre Cassundé e qualquer outro representante da marca. Posteriormente o caso vir à tona, José André conta que acionou a equipe jurídica da Vai de Bet.
Impeachment
A polêmica envolvendo o contrato com a Vai de Bet implicou na saída de diversos diretores da atual gestão e na introdução de um processo de impeachment contra Augusto Melo ainda em 2024, seu primeiro ano de procuração. A reunião do Juízo Deliberativo (CD) que poderia definir o progressão da destituição do presidente foi marcada por bate-boca, discussão e prorrogação em seguida o Batalhão de Choque da Polícia Militar ser acionado para evitar um agravamento da confusão. A admissibilidade da votação foi referendada, mas ainda não há data para a retomada da reunião.
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Na última semana, Augusto Melo conseguiu uma vitória nos bastidores e viu Romeu Tuma Jr., presidente do CD, ser retirado preventivamente por supostamente agir com parcialidade na meio do processo. O mandatário acredita que o processo de impeachment fere o regime e cita a decisão do Juízo de Moral do clube, que sugeriu o aguardo do término das investigações pela Polícia Social para, enfim, debater o tema internamente.
*Com informações do Estadão Teor
Publicado por Fernando Dias
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