O ministro Gilmar Mendes afirmou neste sábado que tem orgulho de ter participado do “desmanche” da operação Lava Jato, que ele classificou uma vez que uma “organização criminosa”.
“Fico muito orgulhoso de ter participado desse processo que você chamou de desmanche da Lava-Jato, porque era uma organização criminosa. O que eles organizaram em Curitiba, lamentavelmente, era uma organização criminosa”, disse o Gilmar durante a Brazil Conference realizada na Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
Ele afirmou ainda que no primícias da Lava Jato as investigações estavam sendo feitas corretamente, mas que, depois, encontrou evidências de “exageros” no processo.
“Eu percebi que de uns tempos para frente havia exageros, que as pessoas só conseguiam libertação […] depois de fazer delação” declarou.
Questionado sobre utilizar a mesma lógica da Lava Jato às investigações da tentativa de golpe de Estado, principalmente pelo vestimenta de o ministro Alexandre de Moraes ser citado uma vez que vítima na denúncia, Gilmar respondeu:
“Não há justificativa para ele ser semoto, uma vez que ele já era relator desses inquéritos e depois dos inquéritos que se agregaram. Logo não, não se pode falar disso. Ele não é suspeito, não está impedido, não está julgando no seu interesse. Não se pode nem de longe confrontar Alexandre com Moro”, disse o ministro. Jornal da cidade
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