A fala é liderada pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), coligado do ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente réu no Supremo Tribunal Federalista (STF) sob a denúncia de tentativa de golpe de Estado. Sóstenes mudou a estratégia nos últimos dias: abandonou a tática de obstrução nas comissões e passou a buscar diretamente o base individual de parlamentares, independentemente da posição formal de seus partidos.
Pedestal entre os partidos
Além do PL, que lidera a iniciativa, os partidos com maior número de signatários até agora são o PP (30 deputados), o União Brasil (29) e o Republicanos (23) — legenda do presidente da Câmara, Hugo Motta (PB). Esses partidos compõem a base do chamado centrão e, com suas bancadas expressivas, são considerados decisivos para destravar a tarifa.
Em números proporcionais, o Partido NOVO lidera, com 100% da bancada, representada por todos os seus 4 parlamentares apoiam o requerimento.
Outros partidos do campo centro-direita, uma vez que União Brasil (49%), Republicanos (51%) e PSD (43%), apresentam base dividido. Já entre legendas do campo da esquerda e centro-esquerda, uma vez que PT, PSB, PDT, Rede, Psol e PC do B, o base é nulo: 0% das bancadas assinou em prol da urgência. O mesmo ocorre com Solidariedade e com o único deputado sem partido.
Sóstenes revelou que Motta teria solicitado aos líderes partidários que não assinem, por ora, o requerimento de urgência — movimento que explicaria a resistência de secção dos deputados em declarar base público ao texto neste momento.
Mudança de rota
Depois uma semana de obstruções promovidas pela oposição nas comissões da Vivenda, Sóstenes anunciou o termo da estratégia de bloqueio. A decisão foi tomada para transfixar espaço à coleta de assinaturas de forma direta, contornando o controle das lideranças. No dia 3 de abril, o parlamentar já havia sinalizado a mudança de abordagem.
A expectativa agora é depreender as 34 assinaturas restantes para que a proposta possa ser incluída na tarifa do plenário, onde enfrentará poderoso resistência da base governista e de partidos de meio mais alinhados ao STF.
O nosso levantamento, no entanto, ainda não confirmou todos os nomes, razão pela qual a relato permanecerá travada até a peroração de todas as apurações. Uma lista atualizada será publicada ao longo desta quarta-feira (9).
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