Alexandre de Moraes posa para revista americana, The New Yorker, e causa polêmica

Nesta segunda-feira (7/4) a revista norte-americana The New Yorker entrevistou com exclusividade o ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), Alexandre de Moraes.

Os holofotes da internet se voltaram não somente para as palavras ditas por Moraes, mas para a escolha do fotógrafo brasílico, Fábio Setti, na hora de guiar e produzir os registros feitos para a revista estrangeira.

Internautas e figuras da oposição, uma vez que a influenciadora Renata Barreto, criticaram a atitude do ministro.

Nas fotos em questão Moraes aparece em frente a um fundo vermelho com sua toga, uma espécie de toga preta usada por juízes, em seu gabinete no STF. O fotógrafo compartilhou o trabalho em seu perfil no Instagram, onde compartilhou a experiência de estar presente no sítio de trabalho do ministro e produzir as imagens da material, Fábio Setti destacou que a entrevista foi realizada no segundo dia de julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro na golpe, dia 26 de março.

De convénio com os críticos, Alexandre de Moraes estaria agindo com “vaidade” ao ceder a entrevista à prelo americana. Na web, as fotos feitas por Fábio Setti fizeram com que o ministro fosse comparado a personagens uma vez que o “Conde Drácula”, pela toga preta esvoaçante, e até mesmo figuras ditatoriais e autoritárias da história, uma vez que o italiano Benito Mussolini. “Se esse é o varão poderoso do Brasil que a Revista quer mostrar ao mundo, só posso expressar uma coisa: pobre Brasil”, escreveu Renata.

Posteriormente as críticas recebidas em sua publicação, o fotógrafo apagou as fotos e até o momento não se manifestou sobre o ponto. Antes da “chuva” de comentários da oposição e de aliados bolsonaristas em seu perfil, Fábio havia compartilhado o momento com gratidão: “Tive o imenso prazer em participar retratando de forma exclusiva o nosso ministro Alexandre de Moraes. Uma figura de tamanho incomensurável na política brasileira, de valia singular na luta contra as crescentes injustiças em território brasílico. Nascente é com certeza um marco em minha curso, principalmente por retratar um personagem de extrema valia sócio-política e que raramente concede entrevistas”, escreveu.