TSE terá perfil de isenção no ano que vem

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) falou sobre “voltar a responsabilizar” no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições de 2026. A enunciação foi dada durante seu exposição na revelação que defende a anistia aos envolvidos nos atos do 8 de Janeiro, que acontece em São Paulo neste domingo (6).

“Ano que vem o TSE terá um perfil completamente de isenção e podemos voltar a responsabilizar nas eleições do ano que vem”, disse.

Ainda no exposição deste domingo, Bolsonaro afirmou ter “esperança” de receber ajuda “de fora”.
“Não se preocupem comigo, pusilanimidade pode suceder. Hoje faltou um rebento meu cá, o 03 [Eduardo Bolsonaro], que fala inglês, espanhol, arábico. Tem contato com pessoas importante no mundo todo e está lá nos Estados Unidos”, declarou. “Daqui duas semanas ou 10 dias, a Justiça americana começa a julgar o caso Filipe Martins”.

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se licenciou do função de deputado e está nos Estados Unidos.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que também participou do ato na avenida Paulista, pediu um grito de “força” para Eduardo Bolsonaro.

“Cá estão os três meninos do meu marido, faltando um, faltando o Eduardo, nosso Duda, que está longe, que está renunciando sua vida, a vida dos seus filhos pequenininhos que estavam na escola. Duda está nos Estados Unidos mandando a mensagem para o mundo da injustiça que estamos passando no Brasil”. A revelação em prol da anistia aos condenados pelos atos do 8 de Janeiro teve início por volta das 14h e acabou perto das 16h.

O ato foi organizado pelo pastor evangélico Silas Malafaia e é a primeira grande revelação depois que o Supremo Tribunal Federalista (STF) aceitou denúncia contra o ex-presidente e outras sete pessoas no caso da suposta tentativa de golpe em 2022.

Além de Bolsonaro, também participaram do ato os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina; Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás; Wilson Lima (União Brasil), do Amazonas; Ratinho Júnior (PSD), do Paraná; e Mauro Mendes (União Brasil), do Mato Grosso.