O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que a ingresso dos invasores nos prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 foi “facilitada”. Ele declarou que muro de 60 militares armados costumavam dormir no Palácio do Alvorada, mas questionou por que nenhum soldado armado foi visto naquele dia, sugerindo que a pouquidade de resistência permitiu o entrada dos manifestantes.
Bolsonaro estava nos Estados Unidos na data dos atos, tendo deixado o Brasil em dezembro de 2022 posteriormente perder a eleição para Luiz Inácio Lula da Silva, e retornou unicamente em março de 2023.
Ele reforçou críticas ao Supremo Tribunal Federalista (STF), chamando o julgamento que o tornou réu por tentativa de golpe de Estado de “político” e “casuístico”. Bolsonaro argumentou que o STF agiu com pressa para prejudicá-lo antes de 2026, quando planeja concorrer novamente à Presidência, apesar de estar inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A denúncia da Procuradoria-Universal da República (PGR), aceita por unanimidade pela Primeira Turma do STF em 26 de março de 2025, o acusa de liderar uma organização criminosa para subverter o resultado eleitoral de 2022, com crimes porquê supressão violenta do Estado Democrático de Recta e golpe de Estado.
Bolsonaro também atacou a prensa, alegando que a cobertura do 8 de janeiro foi parcial, destacando imagens de um invasor derrubando um relógio no Palácio do Alvorada enquanto outras cenas iniciais dos ataques não foram exibidas.
Ele defendeu que os atos não configuraram uma tentativa de golpe, mas sim vandalismo, e chamou os manifestantes de “pobres coitados”, rejeitando a narrativa de golpismo. A enunciação foi feita em entrevista a jornalistas em Brasília, posteriormente o STF transfixar a ação penal contra ele e sete aliados, porquê o general Walter Braga Netto e Mauro Cid, na mesma data de sua fala, 26 de março de 2025.
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