A missionária Fátima, mãe de Débora Rodrigues, fez um desabafo sobre a dor que sente por estar longe da filha, que se encontra presa e prestes a ser condenada a 14 anos de prisão, depois ter pichado a estátua A Justiça, em frente ao Supremo Tribunal Federalista (STF), em protesto contra a Galanteio durante os atos de 8 de janeiro de 2023.
– A falta que sinto da minha filha, a pena que sinto da minha filha, o paixão que tenho pela minha filha.
Eu não suporto estar longe da minha filha, minha filha é minha vida – lamentou a missionária, em vídeo que circula nas redes sociais.
Na ocasião, Fátima relata uma vez que os filhos de Débora, Caio e Rafael, têm sofrido com a situação e lastimado com saudade da mãe.
– O jeito que eu derramo minhas lágrimas por ela, os filhos dela derramam também. As mesmas lágrimas, a mesma dor, o mesmo sofrimento de eu ver aquelas crianças sentarem na minha mesa para almoçar ou tomar um cafezinho da manhã, ou a gente fazer um bolinho no natalício deles, e a gente expor para aquelas duas crianças “falem uma vocábulo para agradecer primeiro a Deus”, e as crianças respondem assim: “a primeira vocábulo é que eu queria minha mãezinha cá perto da gente” – relata a missionária.
As próprias crianças gravaram um vídeo pedindo ajuda dos internautas para pressionar pela soltura de Débora. – Oi, eu sou o Rafa, sou fruto da Débora. Minha mãe está presa, eu quero muito que vocês nos ajudem a tirar ela de lá. Por obséquio, nos ajude, a gente quer muito que ela saia de lá – diz um dos filhos de Débora.
– Oi, meu nome é Caio, eu sou irmão do Rafael. Eu quero que vocês nos ajude a tirar minha mãe de lá, ela está presa lá em Rio Simples, por obséquio, ajude a gente – acrescenta o outro.
Força missionária Fátima Jesus pic.twitter.com/ur95Se6Wz7
— Rosilene Xavier (@rosaxavierajs) March 22, 2025
Neste sábado (22), o ministro do STF, Flávio Dino, votou para desaprovar Débora a 14 anos de prisão pela sua participação nos atos de 8 de janeiro. Em seu voto, Dino acompanhou o relator, ministro Alexandre de Moraes.
O julgamento começou na sexta-feira (21), no plenário virtual da Primeira Turma do Supremo, e vai até a próxima sexta-feira (28). Não há discussão, unicamente apresentação de votos no sistema eletrônico do Supremo.
Os ministros Cristiano Zanin, Luiz Fux e Cármen Lúcia ainda não votaram.
ATO PELA ANISTIA
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou seus seguidores, neste sábado (22), para participarem da revelação marcada para sobrevir no dia 6 de abril na Avenida Paulista, em São Paulo. O ato tem uma vez que objetivo pressionar o Congresso pela anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.
Em publicação nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que o evento é uma resposta ao que labareda de “abusos e ataques contra a liberdade”. Ele também declarou que a anistia está avançando, mas precisa de pedestal popular.
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