O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), anunciou mudanças no projeto da nova Força Municipal de Segurança, com o objetivo de fortalecer o combate à criminalidade e ampliar a proteção da população carioca. A reformulação da proposta busca tornar o novo órgão mais eficiente na segurança pública, adaptando-se às necessidades da cidade.
A proposta original previa a criação de um grupo com funções similares às da Guarda Municipal, mas agora Paes quer ampliar suas competências e redefinir seu funcionamento. A nova proposta inclui um novo nome para a instituição e pode trazer mudanças na estrutura e nos protocolos operacionais. Segundo informações da Gazeta do Povo [1], o prefeito tem trabalhado para que essa nova força municipal tenha um papel mais ativo na prevenção e repressão de crimes.
Paes reforça que o projeto visa complementar a atuação das polícias estaduais, oferecendo um suporte adicional na proteção da cidade. “Nosso objetivo é garantir mais segurança para os cariocas, com uma estrutura municipal mais eficiente e integrada aos demais órgãos de segurança”, afirmou o prefeito em entrevistas
Ao anunciar a desistência do projeto original, o prefeito do Rio de Janeiro declarou que tem a certeza de que “com essas mudanças a gente se alinha à adição do STF e estaremos constituindo uma estrutura trazendo protagonismo ao município no combate à violência, trazendo assim mais tranquilidade e segurança às famílias cariocas”.
Na justificativa enviada junto ao projeto para os vereadores, a prefeitura reafirma o compromisso da adequação da nova força às decisões do STF. “Se o prefeito pretende treinar/preparar e armar alguém para atuar no patrulhamento ostensivo preventivo nos termos da decisão do Supremo Tribunal Federal no Tema 656, esse alguém são os guardas municipais”, diz o texto.

Psol e a Esquerda são contrários à medida de Paes para a Guarda Municipal
“O novo-velho projeto de segurança de Eduardo Paes segue ao mais clássico estilo bolivariano, obscuro e sem transparência. Imaginem esta guarda bolivariana em pleno funcionamento na época da pandemia. Faltaria cadeia para cidadão que furasse aos bloqueios esdrúxulos”, opinou ele.
Paes já havia ironizado o fato de políticos do PL se posicionarem contra o projeto, que segundo ele é um avanço na segurança pública da capital – principal pauta da bancada oposicionista. “Tinha que estar vivo para ver a bancada do PL na Câmara de Vereadores ser contra a criação de uma Força de Segurança Armada, bem treinada, bem remunerada, e oriunda das Forças Armadas na cidade do Rio. Vai entender…”, escreveu ele na rede social X.
A mudança no projeto também ocorre em meio a um debate sobre o papel da segurança municipal nas cidades brasileiras. A nova Força Municipal de Segurança pode trazer inovações importantes, como maior investimento em tecnologia, treinamento e equipamentos modernos para os agentes que atuarão nas ruas do Rio.
A proposta ainda precisará ser aprovada na Câmara Municipal, onde deverá enfrentar discussões sobre suas atribuições e seu impacto no orçamento da cidade. Mesmo assim, a expectativa é de que o novo modelo traga avanços significativos para a segurança da capital fluminense.