Nos bastidores do Supremo Tribunal Federalista, a sintoma liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro no domingo (16/3), em Copacabana, foi considerada menos expressiva do que o esperado pelos organizadores. Durante o evento, ministros do STF trocaram impressões sobre o público presente.
Os números apresentados aos ministros – entre 30 e 35 milénio pessoas – diferem significativamente da estimativa da Polícia Militar do Rio de Janeiro, que apontou um público de 400 milénio pessoas, mas superam a projeção dos pesquisadores da USP, que calcularam 18,3 milénio participantes. Ainda assim, todas essas cifras ficaram inferior da expectativa inicial dos organizadores, que previam 1 milhão de pessoas e, posteriormente, reduziram a estimativa para 500 milénio.
Ministros do Supremo avaliaram que a fala de Bolsonaro no evento não teve um tom de radicalização acentuado, sendo classificada nos bastidores uma vez que “dos males o menor”.
No oração, o ex-presidente voltou a proteger a anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro, criticou o sindicância sobre a suposta tentativa de golpe e mencionou diretamente o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. Bolsonaro também reforçou que não pretende deixar o Brasil e reforçou que foi prejudicado nas eleições de 2022, além de tecer críticas ao governo atual.
Apesar da mobilização, ministros do STF não veem impacto da sintoma nos processos que tramitam na Galanteio, incluindo aqueles que envolvem o ex-presidente e outros acusados pelos eventos de 8 de janeiro e pelo sindicância do golpe.
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