Nesta quarta-feira, 12 de março, a Percentagem de Direitos Humanos do Senado, presidida pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF), aprovou um requerimento sugerindo a visitante a presos do 8 de janeiro em todo o Brasil. O objetivo é investigar possíveis maus-tratos sofridos pelos manifestantes que foram detidos depois os episódios ocorridos naquela data.
O requerimento, apresentado pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE), procura apurar as condições de detenção dos presos, que, segundo ele, estão sendo mantidos em situações desumanas e com relatos de abusos e violações de seus direitos humanos. “Estima-se que aproximadamente 200 pessoas permaneçam privadas de liberdade, muitas delas em condições desumanas e com relatos de abusos e violações dos direitos humanos”, declarou Girão.
Durante a sessão, a presidente da percentagem, Damares Alves, criticou a falta de atuação do Mecanismo Pátrio de Combate à Tortura (MNCT), vinculado ao Ministério de Direitos Humanos e Cidadania. A senadora destacou que o MNCT, constituído por 11 servidores, nunca atendeu aos apelos das famílias dos presos, apesar de narrar com um orçamento significativo para suas atividades, incluindo salários de mais de R$ 10 milénio, além de auxílios e passagens. “Nunca vi qualquer atuação deles nesse caso”, afirmou Damares, apontando a pouquidade de investigação sobre as denúncias de maus-tratos nos presídios.
Em paralelo, o movimento por anistia aos presos do 8 de janeiro tem ganhado força. No próximo domingo, 16 de março, a oposição planeja uma revelação no Rio de Janeiro para solicitar a libertação dos detidos. O ato está sendo amplamente divulgado nas redes sociais, mormente por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em vídeos publicados, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou: “As centenas de presos e perseguidos políticos mais do que nunca precisam de todos nós.”
A revelação também contará com a presença de figuras políticas porquê a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o senador Magno Súcia (PL-ES), e os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG), Gustavo Gayer (PL-GO), além do pastor evangélico Silas Malafaia.
Esses eventos refletem a crescente mobilização política em torno dos presos do 8 de janeiro, que ainda permanecem no núcleo de um debate sobre direitos humanos e anistia.
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