Quando há mudanças no comportamento e nas ideias das pessoas, o seu pretérito deve ser contextualizado a término de compreensão, seja no contexto pessoal, familiar ou social.
O que não dá para engolir é que a transição seja imposta de cima pra inferior, com uma saraivada de ações e propagandas, dando visibilidade porquê meio para regularizar essa imposição, recriminando a todos que querem preservar sua identidade, cultura e modo de pensar e agir. O choque é grande, e quando a colisão acontece, um entrevero social é inevitável.
Neste contexto, vamos pegar a atual prensa e o maior grupo de informação do país, o Grupo Mundo, que usa de todas as suas mídias para fazer propaganda ideológica e de gênero. Para balizar minha estudo vamos fazer um paralelo entre o pretérito e o presente.
Antigamente, toda produção global, exibia e tratava o preto porquê negão, o homossexual porquê viado, bichona, o pobre e o bandido, porquê pobre e porquê bandido mesmo. Hoje, pobre é desfavorecido e bandido é suspeito. Esse nicho da sociedade é tratado porquê vítima, por serem minoria ou por preconceito midiático. Aliás, levante termo, o preconceito, virou uma arma de resguardo e para criminalizar quem destoa dessa imposição. Nos crimes de morte, portanto, pulam a lanço sobre o violação em si, para implicar o feminicídio, o racismo, a homofobia, e tantas fobias que criaram. O violação vira somente estatística. E resumem tudo isso ao que chamam de “violação de ódio” oriundos, sempre, do “gabinete do ódio”.
Ainda ontem, li uma material jornalística, onde o jornalista Luiz Teixeira, do SporTV, fala de preconceito racial do vice-prefeito de São José do Rio Preto, Fábio Marcondes, numa discussão de futebol, e Luiz pedia a prisão de Fábio por ter se referido a um segurança do Palmeiras porquê “macaco velho”. Não vou fazer raciocínio sobre o nível da discussão e nem sobre se houve ou não dolo, mas vou me ater à sentença “macaco velho”. E mais… Luiz exigiu na sua enunciação que os policiais que estavam ali tomassem providência contra o Fábio. Ou seja, na cabeça deles o julgamento é sumário.
Não há muito tempo “macaco velho” se referia a uma pessoa vivida, experimentada, malandra, que conhece os meandros de determinado trabalho ou situação.
A sentença também vinha acompanhada de “não mete a mão em cumbuca”, ou seja, macaco velho não mete a mão em cumbuca. Certamente, o jovem jornalista não deve ter a menor teoria disso. O que traz com ele, dentre outros fatores do seu meio de relacionamentos, é a doutrinação ideológica tão generalidade no cotidiano da faculdade.
A percepção de violação é clara quando o atacante age para ofender mesmo. Neste caso é uma revelação ridícula do jornalista, baseada no protótipo policialesco atual.
Essas aberrações, nos remetem a fala popular que diz que é fruto do racismo colocar o arroz por cima do feijoeiro ou ouvir uma patética ministra de estado, a Marina Silva, interromper a fala de um inquisidor numa sessão pública que chamou a caixa preta de um avião de “caixa preta”. Se falasse caixa de pandora estaria tudo muito, pois a caixa ser chamada de preta é preconceituosa. Aff…
Mas onde quero chegar com levante exposição? Quero provar o tamanho da hipocrisia e desfaçatez da Mundo.
Por questões econômicas (e todos estão assistindo a derrocada deles), a programação veio buscar reprises de produções do pretérito para ocupar sua grade. Mas se esqueceram de que no pretérito as tratativas destes temas eram normais e não ofensivas porquê querem hoje. E não dá para encapotar. O preto era negão, o homossexual era viado e bichona, o pobre e o bandido eram pobres e bandidos mesmo. Em 2005, a Mundo produziu a romance “A Lua Me Disse”, e em 2023 voltou a exibi-la. As cenas das personagens Latoya e Whitney, vividas pelas atrizes negras Zezeh Barbosa e Mary Sheyla, apresentavam particularidades que davam a conotação de fugirem de suas raízes. A turma do mimi mimi, à estação, já reclamava dessa inversão, e hoje, portanto, a reclamação extremo a agressividade. A Mundo, com sua política de protocolos, passou a notificar o telespectador, antes da exibição, o seguinte:
Buscaram uma saída para o “politicamente correto” com esta notificação. E agora ela é exibida também para produções humorísticas antigas, porquê Toma Lá Dá Cá, por exemplo. Era generalidade tratativas entre os personagens porquê puta, viado, negona, olho junto, baleia, e sempre foi lúdrico.
O sucesso de muitas destas produções, certamente, se valia também destas tratativas, sempre no lúdrico. Hoje é um policiamento único. Toda piada ou anedota tem uma vítima (nunca foi agressão), seja ele o preto, o padre, o bêbado, o velho, o gordo, o manco, o cego, o gay, e por aí vai. Eram simplesmente protagonistas.
Mas, prestem atenção aos termos da notificação. O que hoje chamam de preconceito e agressão, eles consideram porquê “representações negativas e estereótipos”. A reprodução daquele momento, agora serve porquê tecido de fundo para “debater a construção de um porvir” que virou “heterogeneidade e inclusão”.
Ora, ora, a hipocrisia e desfaçatez dessa gente para manter o exposição é animalesco! Jornal da cidade
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