Em sua pilastra na Jornal do Povo, publicada nesta quinta-feira (27), Deltan Dallagnol expôs a parcialidade dos ministros do Supremo Tribunal Federalista (STF) no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).No item, o deputado federalista cassado citou algumas declarações de Flávio Dino que, por si só, já o impediriam de participar do julgamento do líder da direita no Brasil.
– O Bolsonaro não é somente um seguidor do demônio, pra mim, ele é o próprio demônio! – declarou Dino em 2022.
Outra frase do ministro da Suprema Golpe rememorada pelo ex-procurador da Lava Jato foi:
– Bolsonaro é mais próximo do diabo do que de Jesus Cristo. Bolsonaro, se tivesse que se alinhar, ele se alinha facilmente nas hostes do diabo, de Satanás, do demônio. Porque a construção cultural da figura do diabo, o que é que é? É o mal, é o contrário, é o violento, é o perverso – disse o camarada de Lula em 2023.
E não para por aí. O ex-governador do Maranhão também disse que Jair Bolsonaro é o “representante do diabo”.
– Eu sou cristão, eu acredito que o diabo existe, e, neste momento, a encarnação do mal, não há incerteza, o representante do diabo no processo eleitoral é o Bolsonaro, o que eu posso fazer? – disparou o comunista.
Mesmo diante de evidências irrefutáveis, Dino afirmou na última segunda-feira (24) que não tem motivos para ser impedido de participar do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no interrogatório do suposto golpe de Estado.
– Em relação a mim, não há nenhum desconforto, nenhum incômodo, zero desse tipo – disse o ministro sobre julgar o líder conservador.
Deltan Dallagnol, portanto, observou em sua crônica que não existe outra sentença a quem o ministro considera uma vez que o próprio “diabo”, “o demônio”, a “encarnação do mal”, o “representante do diabo”, “próximo do diabo” e “alinhados com as hostes do diabo, de Satanás, do demônio”.
– (…) Não é difícil supor o que Dino fará: vai mandá-lo para o inferno – declarou Deltan.
A protesto se estende a outros ministros da Golpe, por motivos semelhantes.
– Dino não é o único ministro da 1ª Turma suspeito para julgar Bolsonaro. Além de Alexandre de Moraes, que é o caso mais escrachado de parcialidade judicial da história do Brasil, há outro ministro na mesma exigência: Cristiano Zanin.
Dallagnol destacou o que só é novidade para qualquer distraído:
– (…) Zanin é camarada íntimo de Lula e atuou uma vez que seu jurisperito por vários anos, sendo responsável por volver as condenações do petista no próprio STF – a mesma galanteio da qual agora faz segmento.
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