Sergio Maurício é afastado pela Band após criticar Erika Hilton

O encolhimento de Sergio Maurício das transmissões da Fórmula 1 pela Band gerou repercussão nas redes sociais e expôs mais um caso em que figuras públicas enfrentam punições sem ampla investigação prévia. A decisão veio em seguida um perfil na rede social X (macróbio Twitter), supostamente associado ao narrador, publicar comentários críticos à deputada federalista Erika Hilton (PSOL-SP).

O incidente ocorreu na véspera do início dos testes de pré-temporada da Fórmula 1 no Bahrein. Com a saída temporária de Sergio Maurício, a transmissão do ducto BandSports ficou sob responsabilidade de Carlos Fernando. A emissora decidiu pelo encolhimento enquanto apura os fatos, mas a medida levanta questionamentos sobre a pressa em ceder a pressões políticas e militantes.

Em sua resguardo, Sergio Maurício negou qualquer envolvimento com a postagem ofensiva e afirmou que sua conta foi escopo de falsificação.

A alegado é plausível em um envolvente do dedo onde perfis falsos e manipulações são comuns, mas a Band preferiu agir preventivamente, afastando o profissional antes da epílogo de qualquer perícia técnica.

A postura da emissora, no entanto, reacende debates sobre liberdade de sentença e a crescente increpação disfarçada de “responsabilidade social”. O encolhimento de profissionais por opiniões – ou até mesmo por publicações cuja autoria é duvidosa – cria um clima de intimidação e instabilidade em diversas áreas, principalmente no jornalismo esportivo.

Enquanto setores progressistas comemoram a punição, críticos apontam que há uma clara seletividade em quem pode ou não manifestar opiniões. Comentários polêmicos contra figuras conservadoras raramente geram consequências semelhantes, o que evidencia um tratamento desigual em relação ao exposição público.

O caso segue em apuração, mas a rapidez do encolhimento reforça uma vez que o envolvente midiático brasílio tem ofertado a narrativas políticas específicas. Para muitos, o incidente simboliza mais um passo em direção à intolerância contra vozes que destoam do exposição progressista dominante.

“Não conheço e zero tenho contra ou em prol da deputada Erika Hilton. Fiquei sabendo disso através da minha chefia. O mais incrível é que tenho que me tutelar disso. Estou tomando as providências jurídicas”, afirmou.