A empresa que fornece moca à Câmara dos Deputados interrompeu a entrega do resultado, diante da subida internacional no valor do grão. À pilastra servidores reclamam que estão sem o seu tradicional cafezinho nos gabinetes. E brincam que a exiguidade já atrapalha o devido funcionamento do Legislativo.
A Negócio de Produtos Alimentícios Di Primeira tem contrato de R$ 2.359.920,00, vigente desde agosto de 2024, para fornecer moca à Câmara até agosto de 2025. Ela foi contratada por meio de pregão eletrônico.
Procurada, a empresa confirmou o namoro: “Devido ao aumento significativo no preço do moca cru, preço antes nunca visto, batendo recorde histórico, solicitamos o reequilíbrio de preços. Conforme previsto na legislação e no edital, a solicitação do reequilíbrio implica suspensão temporária do fornecimento”.
O recém-empossado presidente da Lar, Hugo Motta (Republicanos-PB), tentou resolver o problema. No dia 7/2, a Lar emitiu esforço de R$ 55.990,00 para comprar milénio quilos de moca. A compra se deu por meio de dispensa de licitação.
Subida no moca
Uma vez que mostrou a pilastra quantia e negócios, do Metrópoles, o grão acumulou subida de quase 40% em 2024 e conquistou o título de “vilão da inflação”, alcançando o maior preço da história.
Para 2025, esperam-se novos aumentos nos primeiros três meses deste ano. De congraçamento com as associações que representam os produtores de moca brasílico, a expectativa é de colheita fraca por razão das secas que atingiram as principais regiões produtoras em 2024.