Depois ser reeleito presidente do Senado Federalista, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) consolidou sua liderança ao proferir uma ampla associação política, garantindo o suporte de partidos com ideologias diversas e do Centrão. Com sua vitória, Alcolumbre conseguiu formar uma mesa diretora com representantes de vários partidos, criando um envolvente de estabilidade e negociação entre diferentes forças políticas.
A novidade formação da mesa diretora ficou da seguinte forma:
- Primeira vice-presidência: Eduardo Gomes (PL-TO)
- Segunda vice-presidência: Humberto Costa (PT-PE)
- Primeira secretaria: Daniella Ribeiro (PSD-PB)
- Segunda secretaria: Confúcio Moura (MDB-RO)
- Terceira secretaria: Ana Paula Lobato (PDT-MA)
- Quarta secretaria: Dr. Hiran (PP-RR) e Laércio Oliveira (PP-SE)
- Suplência de Secretaria: Chico Rodrigues (PSB-RR)
Essa formação reflete o grande poder de fala de Alcolumbre, que soube transitar por diversas correntes políticas, incluindo partidos antagônicos uma vez que o PT e o PL, além de siglas do Centrão, uma vez que PP, Republicanos e PSD. Esse suporte reciprocamente trouxe cargos importantes para aliados de diferentes espectros ideológicos, mas também estabeleceu compromissos políticos significativos para a novidade gestão do Senado.
A vitória de Alcolumbre e a formação da mesa diretora são vistas uma vez que um revérbero de sua habilidade política em prometer firmeza interna e, ao mesmo tempo, confirmar a relevância do Senado no cenário político vernáculo. Ele terá o duelo de gerenciar essa ampla coalizão e lastrar os interesses conflitantes dos partidos em um cenário político altamente polarizado. Ao mesmo tempo, as escolhas para a mesa diretora indicam que Alcolumbre buscará manter um envolvente de diálogo jacente e de negociação, fundamentais para a transporte das pautas legislativas que virão nos próximos anos.