Unicamente Marina Silva, Sônia Guajajara e Renan Fruto não participarão do pleito; eleições serão realizadas neste sábado (1.fev)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu 10 ministros de seus cargos para que possam participar das eleições para presidente da Câmara dos Deputados e do Senado no sábado (1.fev.2025). A liberação é generalidade para ministros que também fazem secção do Legislativo. Devem retornar aos cargos na 2ª feira (3.fev).
Unicamente a ministra do Meio Envolvente, Marina Silva (Rede-SP), e a ministra dos Povos Índígenas, Sônia Guajajara (Psol-SP), permanecem com seus cargos na Esplanada. Segundo apurou o Poder360, as ministras votariam contra o governo, e Lula deseja que o 1º escalão vote em Hugo Motta (Republicanos-PB) para ser o superintendente da Lar Baixa, e em Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), o da Subida.
O partido das ministras faz secção da coligação que apoia o deputado Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ), candidato à presidência da Câmara.
As exonerações –sentença própria do serviço público para desligamento– foram publicadas no DOU (Quotidiano Solene da União) desta 6ª feira (31.jan). Leia inferior a lista de ministros liberados para votar nas eleições do Congresso Vernáculo.
Deputados federais:
- Alexandre Padilha (PT-SP), Relações Institucionais;
- André Fufuca (PP-MA), Esportes;
- Celso Sabino (União-PA), Turismo;
- Juscelino Fruto (União-MA), Comunicações;
- Luiz Pelágico (PT-SP), Trabalho;
- Paulo Teixeira (PT-SP), Desenvolvimento Agrário e
- Silvio Costa Fruto (Republicanos-PE), Portos e Aeroportos.
Senadores:
- Camilo Santana (PT-CE), Instrução;
- Carlos Fávaro (PSD-MT), Lavra e
- Wellington Dias (PT-PI), Desenvolvimento Social
O Poder360 apurou que o ministro dos Transportes, Renan Fruto (MDB-AL), também poderia ser exonerado e participar da votação, mas por pretexto de compromissos pessoais não poderá comparecer. Seu suplente, Fernando Farias (MDB-AL), votará em prol do governo.