O iraquiano Salwan Momika, de 38 anos, que queimou várias edições do Alcorão em 2023, em Estocolmo, Suécia, morreu depois de ter sido baleado vários vezes em sua moradia, conforme noticiaram, nesta quinta-feira (30), meios de notícia suecos. Ele foi baleado na noite desta quarta (29).
No pretérito, as queimas do Alcorão provocaram um conflito diplomático entre a Suécia e países islâmicos
No momento do transgressão, Momika estava em seu apartamento em Södertälje, na região de Estocolmo, segundo informaram a televisão pública SVT e vários jornais suecos.
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Cinco pessoas foram presas pela morte do iraquiano, que era um cristão assírio.
– Sobre a morte de Momika, posso confirmar que cinco pessoas foram presas e que foi ocasião uma investigação prévio – disse a superintendente da Polícia Vernáculo, Petra Lundh, em uma entrevista coletiva convocada pelo governo.
Lundh se recusou a dar mais detalhes ou revelar se Momika contava com proteção policial.
Mowika foi baleado enquanto fazia uma transmissão ao vivo no TikTok, de harmonia com vários meios de notícia suecos, incluindo a emissora pública SVT.
– É muito cedo para proferir se há alguma relação com um país estrangeiro, isso vai depender do que concluírem a polícia e os serviços de lucidez – disse o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, embora tenha recepcionado que há um “risco” de que isso aconteça.
O Tribunal Distrital de Estocolmo havia anunciado horas antes que o pregão da sentença no caso em que Momika e um colega foram acusados de incitação ao ódio devido à queima do Alcorão, previsto para esta quinta, havia sido posposto para 3 de fevereiro, devido ao assassínio.
Momika ganhou as manchetes da prelo sueca quando queimou um Alcorão em frente à principal mesquita de Estocolmo e, mais tarde, à embaixada iraquiana e ao parlamento, ações que tiveram repercussões no mundo islâmico e geraram protestos diplomáticos, tumultos e ameaças de boicote econômico.
Violações do livro sagrado dos muçulmanos também foram uma das razões dadas pela Turquia para atrasar a ratificação parlamentar da adesão da Suécia à OTAN.
Kristersson chegou a proferir que a Suécia estava na “pior” situação de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Em outubro de 2023, as autoridades de imigração suecas decidiram não estender a autorização de residência de Momika, um refugiado iraquiano que justificou suas ações por sua oposição ao islamismo, por fornecer informações incorretas sobre sua urgência de proteção.
No entanto, Momika recebeu uma novidade autorização provisória da Suécia, pois sua deportação para o Iraque não pôde ser executada por razões de segurança.
O outro réu no caso de oração de ódio, Salwan Najem (que tem cidadania sueca), disse à SVT que foi interrogado pela polícia e recebeu ameaças de morte.
*Com informações da Sucursal EFE
Créditos (Imagem de revestimento): Foto: EFE/EPA/JOHAN NILSSON SWEDEN OUT