Importadores estão pressionando o governo brasílio, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro da Quinta Fernando Haddad, para que tomem medidas contra a greve dos auditores fiscais da Receita Federalista. A paralisação, que já dura mais de dois meses, resultou na retenção de mais de 75 milénio remessas de importação e exportação, causando sérios impactos no transacção exterior e na logística do país.
A greve foi deflagrada em 21 de novembro de 2024, depois os auditores fiscais decidirem reivindicar por melhores salários e condições de trabalho. Com a adesão de mais de 90% dos membros do Sindicato Pátrio dos Auditores Fiscais da Receita Federalista (Sindifisco Pátrio), as operações nas aduanas foram severamente afetadas, levando a atrasos significativos na liberação de mercadorias. As consequências incluem não exclusivamente prejuízos financeiros para as empresas, mas também uma perda de competitividade do Brasil no mercado global.
Impactos Econômicos
De concórdia com estimativas, a paralisação já causou perdas bilionárias, com a Frente Parlamentar pelo Livre Mercado (FPLM) alertando que os atrasos podem resultar em um dispêndio suplementar de 2,1% por dia para as empresas. Produtos essenciais, uma vez que kits laboratoriais e peças industriais, estão retidos nos terminais alfandegários, colocando em risco pequenas e médias empresas (PMEs) que dependem dessas remessas para operar.
Reação do Setor
Diante desse cenário crítico, representantes do setor de importação e transacção exterior expressaram sua preocupação e solicitaram uma ação imediata do governo. O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança destacou que a situação atual é insustentável e que o governo deve agir rapidamente para evitar um colapso ainda maior nas operações comerciais. Ou por outra, entidades uma vez que ABRAEC e IATA enviaram um manifesto aos ministros solicitando uma solução urgente para a crise.
Próximos Passos
A pressão sobre o governo aumenta à medida que mais empresas relatam dificuldades crescentes na logística e no provisão. A expectativa é que o governo busque um diálogo com os auditores fiscais para resolver as reivindicações e minimizar os danos ao transacção exterior brasílio.