O ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), Alexandre de Moraes, negou nesta terça-feira, 21, um pedido feito pelo general Braga Netto para ter chegada integral aos documentos e mídias do processo em que é investigado. O general está recluso no Rio de Janeiro, indiciado de suposta participação em uma trama golpista.
Pedido de Aproximação Recusado
A resguardo de Braga Netto havia solicitado ao STF “chegada a todos os documentos e mídias acauteladas para obtenção de reprodução, incluindo — mas não se limitando a isso — a um HD”.
No entanto, Moraes indeferiu o pedido e afirmou que o chegada grande já está reservado.
“Julgo prejudicado o pedido (…) uma vez que o grande chegada já está reservado e esse procedimento tramita publicamente, de modo que os advogados regularmente habilitados podem obter cópias das mídias e documentos que se encontram acautelados na gerência de processos originários criminais, diretamente junto à Secretaria Judiciária”, justificou o ministro.
Indiciamento de Braga Netto
O caso de Braga Netto faz secção de um grande questionário que investiga um suposto projecto de golpe de Estado. Em 21 de novembro de 2024, a Polícia Federalista indiciou Braga Netto, o ex-presidente Jair Bolsonaro, e outras 35 pessoas por envolvimento na alegada conspiração.
Segundo o relatório da PF, que tem mais de 800 páginas, o grupo teria planejado uma ruptura institucional para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) porquê presidente.
O relatório também aponta que o projecto incluía medidas extremas, porquê um suposto projeto para massacrar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e o próprio ministro Alexandre de Moraes.