Sidônio Palmeira, o novo director da Secretaria de Informação Social (Secom) do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, apresentou um projecto de notícia de 90 dias que inclui comparações diretas com a gestão anterior de Jair Bolsonaro. Em sua primeira reunião ministerial, ele propôs uma estratégia de notícia que destaca a diferença entre o “copo vazio” que o governo Lula encontrou ao assumir o poder e as políticas implementadas desde portanto para “encher esse copo”.
O objetivo é mostrar à população o estado em que o Brasil foi deixado pelo governo anterior e porquê as ações do atual governo estão revertendo essa situação.
A estratégia de notícia de Sidônio visa utilizar a “referência” do governo Bolsonaro para ilustrar o contraste com a gestão de Lula. Ele mencionou que a notícia deve chegar “na ponta”, ou seja, ao cidadão geral, de forma clara e eficiente. Uma das táticas é utilizar dados e fatos concretos para provar avanços em áreas porquê economia, ensino, saúde e meio envolvente, destacando porquê os indicadores estavam em 2022 versus o progresso até 2025.
Ou por outra, Sidônio enfatizou a preço de uma notícia que não seja “analógica”, ou seja, que utilize as ferramentas digitais e as redes sociais de maneira eficiente para combater a desinformação e promover as supostas verdade sobre as realizações do governo. Ele reconheceu a premência de alinhar a expectativa pública com a gestão e a percepção popular, um tanto que ele acredita não ter sido bem-feito no governo anterior.
A verificação com Bolsonaro também abrange o campo da transparência e da gestão de crises.
Sidônio criticou a gestão de notícia durante a crise do Pix, onde informações foram mal interpretadas, levando a uma vaga de desinformação. Ele prometeu uma abordagem mais transparente e proativa na notícia de políticas públicas e medidas governamentais.
A apresentação do projecto de notícia por Sidônio foi muito recebida por seus colegas de governo, que saíram da reunião com uma avaliação positiva da proposta. Ministros compararam a abordagem de Sidônio com a de seu predecessor, Paulo Pimenta, afirmando que o novo director da Secom trouxe um formato e uma postura mais profissional, que poderá beneficiar a imagem do governo Lula nos próximos meses.