O governo de Luiz Inácio Lula da Silva se viu obrigado a recuar e revogar uma medida da Receita Federalista que causou indignação em boa secção da população. A medida em questão, que visava o monitoramento das transações realizadas por meio do Pix, foi amplamente criticada e gerou um desgaste significativo no cenário político e social. O ministro da Herdade, Fernando Haddad, anunciou nesta quarta-feira (15) que o governo decidiu revogar a normativa, em seguida uma pressão crescente da opinião pública e uma revolta popular que não pôde ser ignorada.
A reação do povo foi decisiva
O torcida para essa mudança de postura foi a repercussão de um vídeo do deputado Nikolas, que alcançou impressionantes 160 milhões de visualizações. O vídeo, que fez duras críticas à medida, se tornou um símbolo da resistência contra o que foi interpretado por muitos porquê uma tentativa de vigilância excessiva sobre as finanças dos cidadãos. A reação foi massiva e, em poucos dias, o governo se viu diante de um cenário de protestos e pressões que não poderia ignorar.
Em sua sintoma sobre o recuo, Nikolas resumiu o sentimento popular com uma frase contundente: “O povo tem o poder nas mãos!” A enunciação foi celebrada porquê um símbolo da força das redes sociais e da mobilização do dedo, que mais uma vez mostraram a sua relevância no atual cenário político.
PT em crise e a rota nas urnas
Esse incidente é somente um revérbero da crise crescente enfrentada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e pela governo de Lula. A decisão de revogar a medida veio em um momento de intenso desgaste para o governo, que tem enfrentado críticas tanto da oposição quanto de setores da própria base aliada. A insatisfação popular se reflete também nos resultados das eleições municipais de 2024, que mostraram uma expressiva queda do PT e da esquerda em diversas cidades do país.
Ou por outra, o esgotamento do governo petista se intensificou com a rota de Kamala Harris, que contava com o esteio explícito de Lula nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. A vitória de Donald Trump em 2024 foi vista por muitos porquê um golpe duro para o ex-presidente brasílio, que tenta se reerguer politicamente em meio a um cenário de crescente repudiação.
Lula em crise no Planalto
A pressão sobre Lula parece não ter término. Em um momento de clara instabilidade, o presidente se vê cada vez mais solitário, com dificuldades para manter a governabilidade e com sua popularidade em queda. Especialistas apontam que a situação política e econômica de 2025 tende a ser desafiadora para o governo, com o desgaste institucional e a suspicácia crescente por secção da população.
De veste, a frase do deputado Nikolas resume o clima atual: o povo demonstrou que tem o poder nas mãos, e a vitória contra a medida da Receita Federalista é somente um revérbero dessa força crescente nas ruas e nas redes sociais. O governo Lula, por sua vez, se vê acuado, em um cenário onde as decisões políticas estão cada vez mais sob o olhar atilado de uma população disposta a se mobilizar e a fazer sua voz ser ouvida.
2025: O ano da “queda” do PT?
Tudo indica que 2025 será um ano decisivo para o horizonte político de Lula e do PT. O governo enfrenta uma crise de legitimidade e a crédito da população está cada vez mais saída. Em meio a um clima de suspicácia generalizada, fica simples que, para o presidente e seu partido, os tempos de sucesso parecem cada vez mais distantes. O PT, porquê um todo, precisará repensar sua estratégia se quiser evitar o que muitos já chamam de “queda” no cenário político pátrio.
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