O jornal suíço Neue Zürcher Zeitung (NZZ), sabido uma vez que o mais importante veículo de informação da Suíça, publicou em 15 de janeiro uma material intitulada “Luxo e nepotismo: uma vez que a escol judiciária brasileira abusa do seu poder”. A reportagem, que exibe uma foto do ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), Gilmar Mendes, destaca os privilégios desfrutados por juízes e promotores no Brasil, além da vulnerabilidade do sistema à prevaricação, o que impacta negativamente a reputação do Judiciário e a crédito na democracia brasileira.
O texto convida o leitor a imaginar uma situação inusitada na Suíça: um juiz de cumeeira escalão organizando anualmente um evento luxuoso no Caribe, reunindo advogados, políticos e autoridades de cumeeira nível. Empresas patrocinadoras do evento seriam, coincidentemente, clientes dos advogados presentes ou partes envolvidas em processos no tribunal. Segundo o NZZ, alguma coisa semelhante ocorre no Brasil, com destaque para o evento promovido em Portugal por Gilmar Mendes, membro do STF.
Eventos de Lobby e Nepotismo
A material relata uma vez que o evento de Gilmar Mendes se torna uma plataforma de lobby, reunindo magistrados e promotores que são frequentemente convidados por aqueles que estão sendo julgados ou investigados. Apesar do papel importante do STF na preservação da democracia em episódios uma vez que a tentativa de golpe de 2023, a prática de privilégios e nepotismo fragiliza a instituição.
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Bruno Carazza, professor e repórter consultado pelo jornal, ressalta que, ao longo das últimas décadas, o Judiciário brasílico se consolidou uma vez que uma escol do funcionalismo público, desfrutando de regalias comparáveis às vistas em tribunais europeus. De tratado com o NZZ, uma investigação do Tribunal de Contas revelou a existência de 68 tipos diferentes de subsídios, subvenções e compensações disponíveis para magistrados brasileiros.
Um incidente emblemático citado pela publicação é o da promotora que reclamou não conseguir comprar joias e sapatos com seu salário, declarando depender da renda do marido para sustentar seu padrão de vida.
Dispêndio do Judiciário e Conferência Internacional
O jornal destaca que o sistema de justiça brasílico consome mais de cinco vezes o percentual do PIB talhado ao Judiciário na Suíça. No Brasil, esse dispêndio representa 1,6% do PIB, enquanto na Suíça é de somente 0,28%. Essa discrepância, segundo o NZZ, reflete a mentalidade de autointeresse da escol jurídica, que atua de forma similar a um posse.
Bruno Brandão, representante da Transparência Internacional no Brasil, relatou que frequentemente enfrenta resistência dos tribunais ao desenvolver iniciativas anticorrupção, o que ilustra a dificuldade de promover mudanças no sistema.
Prevaricação e Reviravoltas da Lava Jato
O NZZ relembra o caso Lava Jato, que expôs um esquema de prevaricação envolvendo grandes empresas, a Petrobras e políticos. A princípio, a Suprema Namoro apoiou as investigações, mas, com o progresso dos processos, alguns magistrados se tornaram objectivo de acusações e começaram a agir para bloquear apurações. Decisões da incisão anularam condenações com base em argumentos questionáveis, apesar das provas e confissões obtidas.
Esse cenário favoreceu advogados envolvidos nos processos, que passaram a lucrar com honorários milionários oriundos de acordos e multas bilionárias, aponta a reportagem.
Nepotismo e a Cultura de Intocabilidade
O cláusula também expõe uma vez que parentes de ministros do STF são frequentemente empregados em escritórios de advocacia que representam causas julgadas por esses tribunais. Essa prática reforça a percepção de que o Judiciário brasílico funciona uma vez que uma espécie privilegiada e intocável.
Um exemplo é Ricardo Lewandowski, ex-presidente do STF, que foi contratado uma vez que consultor jurídico pela holding J&F pouco posteriormente sua aposentadoria. Menos de um ano depois, ele retornou ao serviço público uma vez que Ministro da Justiça no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Ou por outra, Lula indicou seu jurisperito pessoal, Cristiano Zanin, para integrar o STF.
A reportagem de Alexander Busch finaliza ressaltando a peculiaridade desses eventos e práticas aos olhos de leitores suíços, pouco habituados a casos de nepotismo e prevaricação tão explícitos no sistema de justiça.
Nascente/Créditos: Quotidiano do Brasil notícias
Créditos (Imagem de envoltório): Gilmar Mendes (Foto: Nelson Jr/STF)