O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem um projecto B para a cerimônia de posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, caso não consiga restaurar seu passaporte, retido desde fevereiro de 2024, devido a investigações sobre uma suposta tentativa de golpe. Segundo aliados do ex-presidente, caso sua presença seja inviável, ele será representado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) e o senador Flávio Bolsonaro (PL).
De convenção com fontes próximas à família ao jornal O Mundo, Bolsonaro, uma vez que convidado para a assinatura do termo de posse de Trump, tem recta de levar uma pessoa, sendo que Michelle será a escolhida para essa função, caso ele não consiga viajar. Ela também acompanharia o ex-presidente nas duas cerimônias programadas para o evento.
Outrossim, Flávio e Eduardo Bolsonaro estão convidados para o jantar solene ulterior à assinatura da posse, que ocorrerá na Morada Branca, onde também se espera a presença de Michelle.
A participação deles nesse evento é considerada precípuo para substanciar a colaboração da oposição com o governo de Trump.
No entanto, a viagem ainda depende da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), Alexandre de Moraes, que está analisando a solicitação da resguardo de Bolsonaro para a liberação de seu passaporte. Na semana passada, Moraes solicitou que a resguardo de Bolsonaro encaminhasse a comprovação do invitação para a posse, o que deve ser respondido na segunda-feira (13).