O corpo do pai de Deise Moura dos Anjos, suspeita de matar familiares com um bolo envenenado por arsênio, deve ser exumado nos próximos dias, segundo apuração da CNN Brasil. A polícia desconfia de que Deise possa ter sido a responsável por matar também o pai, José Lori da Silveira Moura, envenenando-o gradualmente com pequenas doses de arsênio ao longo do tempo. José morreu aos 67 anos em Canoas, Rio Grande do Sul, durante o ano de 2020, devido a um suposto quadro de cirrose.
– Se há incerteza sobre a pretexto da morte de qualquer pessoa relacionada a Deise, será investigada – declarou uma natividade ligada à investigação batizada de Operação Acqua Toffana, em referência a um veneno utilizado no século 19.
A cirrose é uma doença que ocorre quando células do fígado são destruídas ou param de funcionar corretamente, formando cicatrizes no tecido e afetando o funcionamento do órgão. Ela pode ser causada por diversos fatores, incluindo o uso excessivo e prolongado de álcool, doenças metabólicas, hepatite viral crônica, entre outros. No entanto, ela também pode ser desencadeada por intoxicação com substâncias tóxicas que afetam o fígado progressivamente.
Deise está presa no Presídio Estadual Feminino de Torres. A detenção ocorreu posteriormente a morte de três pessoas da família do marido dela, no Natal de 2024. As três vítimas comeram um bolo pronto pela sogra de Deise, Zeli dos Anjos. De combinação com investigadores, Deise teria adulterado a farinha utilizada no bolo, pondo doses altíssimas de arsênio.
Na ocasião, três mulheres morreram no pausa de unicamente algumas horas. São elas: Tatiana Denize Silva dos Anjos, Maida Berenice Flores da Silva e Neuza Denize Silva dos Anjos. Zeli também estava entre as pessoas que passaram mal.
Ela foi a que mais comeu o bolo, tendo ingerido duas fatias. Apesar dos altos níveis de arsênio que consumiu, ela sobreviveu ao intoxicação, assim uma vez que uma moçoilo da família, que chegou a permanecer internada por vários dias, mas recebeu subida.
Uma perícia realizada no celular de Deise concluiu que ela pesquisou na internet, no dia 18 de novembro, por “veneno para o coração”, “veneno para humanos” e “arsênio” murado de 100 vezes.
A situação fez a polícia duvidar de que a mulher poderia ter envenenado também o sogro, que havia morrido em setembro do ano pretérito, por suposta intoxicação fomentar. A término de confirmar as suspeitas, o Instituto-Universal de Perícias (IGP) exumou o corpo de Paulo Luiz dos Anjos e confirmou que ele ingeriu arsênio antes de morrer. As investigações apontam que Deise envenenou uma caixa de leite em pó que deu ao sogro.
Para a polícia, Deise é uma assassina em série e pode ter tentado envenenar outras pessoas de seu círculo familiar. Dessa forma, as autoridades decidiram ampliar as investigações e verificar outros episódios suspeitos envolvendo pessoas ligadas a ela.