O jurisconsulto Cléber Lopes, que faz a resguardo do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) entrou com pedido no Supremo Tribunal Federalista (STF) para que seu cliente seja levado de ambulância para fazer cateterismo.
Segundo o jurisconsulto, a última vez que Brazão saiu para fazer exames de monitoramento foi posto algemado em um camburão para transporte. Lopes disse que tais condições de transporte “são incompatíveis com a distinção humana.”
A petição do jurisconsulto ingressou, na manhã desta segunda-feira (13), no STF. Segundo Lopes, o deputado, de 64 anos, perdeu 20 quilos desde que foi recluso em 24 de março do ano pretérito pela Polícia Federalista.
O deputado Chiquinho Brazão e seu irmão, Domingos Brazão, mentor do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, tiveram prisão preventiva determinada no processo de investigação em que são acusados de mandantes do assassínio da vereadora Marielle Franco, em março de 2018. O motorista Anderson Gomes também morreu.
Brazão está represado na Penitenciária Federalista de Segurança Máxima de Campo Grande Jair Ferreira de Roble, e o mentor, na Penitenciária Federalista de Porto Velho.
A saída de Chiquinho Brazão para fazer o revista de cateterismo foi autorizada no dia 2 de janeiro pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do Caso Marielle no STF. Conforme mandamento do ministro, a resguardo deveria informar data, hora e lugar do revista com cinco dias de antecedência para que a escolta da Polícia Federalista, possa ser organizada.
Em dezembro, a resguardo pediu que Chiquinho Brazão fosse posto em prisão domiciliar, mas a Procuradoria-Universal da República discordou. Em outubro, o ministro Alexandre de Moraes havia solicitado ao Departamento Penitenciário Pátrio (Depen) para estimar o estado de saúde do parlamentar.
A Câmara dos Deputados autorizou a prisão de Chiquinho Brazão, e o Juízo de Moral aprovou a perda de procuração, que ainda não votada no plenário da moradia.
Procedimento invasivo
Conforme o Ministério da Saúde, o cateterismo é um procedimento “para diagnosticar ou tratar doenças cardíacas, por meio da introdução de um cateter, que é um tubo maleável extremamente fino e longo, na artéria do braço ou da perna do tipo, que será transportado até o coração”.
“O revista não motivo dores, sendo normal o paciente sentir uma vaga passageira de calor no peito quando se injeta o contraste [para fazer imagens por meio de raio x]. Normalmente, o revista não lentidão mais que 30 minutos.”
O Hospital Israelita Albert Einstein acrescenta que, “por se tratar de um procedimento invasivo”, pode trazer riscos “de complicações graves (infarto, AVC e sangramento no lugar de punção)”, mas “muito insignificante (menor que 1%).”