Nicolás Maduro foi empossado porquê presidente da Venezuela para um terceiro procuração em uma cerimônia realizada em 10 de janeiro de 2025, na Parlamento Vernáculo em Caracas. O evento ocorreu em meio a um clima de tensão política e contestações sobre a legitimidade do processo eleitoral que o levou de volta ao poder.
Cerimônia de Posse
Durante a cerimônia, Maduro declarou que “ninguém impõe um presidente à Venezuela”, desafiando as críticas internacionais e as alegações de fraude nas eleições. Ele afirmou que sua posse representa uma vitória da democracia venezuelana, apesar das pressões externas e dos protestos da oposição. O presidente também fez piadas sobre a exiguidade do candidato opositor Edmundo González, que se exilou na Espanha e prometeu retornar para responder a posse.
A cerimônia incluiu o juramento de Maduro e um exposição em que ele anunciou planos para uma reforma constitucional, visando atualizar a Constituição Bolivariana de 1999 para enfrentar novas ameaças tecnológicas. Maduro enfatizou a urgência de incluir diversos setores da sociedade na discussão sobre as mudanças constitucionais.
Controvérsias Eleitorais
As eleições presidenciais, realizadas em julho de 2024, foram marcadas por uma série de irregularidades, segundo observadores internacionais e a oposição. O Parecer Vernáculo Eleitoral proclamou Maduro vencedor com pouco mais de 50% dos votos, enquanto a oposição alegou que González havia vencido com uma margem significativa, com base em contagens paralelas. A falta de transparência no processo eleitoral, incluindo a proibição da divulgação das atas eleitorais, alimentou ainda mais as acusações de fraude.
Reações do Governo Brasílio
O governo brasiliano, embora tenha sentenciado não enviar representantes de cimo escalão, enviou a embaixadora brasileira em Caracas, Gilvânia Maria de Oliveira, para a cerimônia. Essa decisão foi interpretada porquê um sinal de que Lula reconhece o poder “de trajo” de Maduro, apesar de responder a legitimidade do pleito.
A teoria do Planalto foi enviar a Caracas o recado de que mantém uma relação diplomática fria com o governo venezuelano. No entanto, a presença da embaixadora é vista porquê um gesto de reconhecimento da mando de Maduro.
Lula participou de uma coligação internacional que pressionou Maduro para que ele divulgasse as atas eleitorais. O regime chavista recusou a publicidade aos documentos e disparou ataques ao governo brasiliano.
A oposição ao PT criticou a decisão de enviar representantes à posse, argumentando que isso legitima um governo questionado internacionalmente.
Reações Internacionais
A posse de Maduro gerou reações negativas no cenário internacional. Vários países, incluindo os Estados Unidos e membros da União Europeia, não reconheceram os resultados das eleições e criticaram claramente o regime venezuelano. O governo brasiliano, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também se posicionou cautelosamente, não reconhecendo oficialmente a vitória de Maduro nem a da oposição.
Aliás, no dia da posse, a Venezuela fechou sua fronteira com o Brasil, uma medida que foi interpretada porquê secção das tensões políticas em curso.
Maduro se torna o presidente mais longevo da história da Venezuela. Se completar seu procuração até 2031, terá governado por 18 anos. A situação política na Venezuela continua instável, com um cenário marcado por disputas internas e pressões externas que desafiam a legitimidade do governo chavista. A resposta da comunidade internacional e as reações da oposição serão cruciais para ordenar os próximos passos no país.