São Paulo, 12 de janeiro de 2025 – As herdeiras do icônico apresentador Silvio Santos, que faleceu em novembro de 2023, apresentaram à Justiça uma enunciação informando que a riqueza deixada por ele é estimada em R$ 6,4 bilhões. A revelação ocorreu em um processo em que as herdeiras contestam a cobrança de impostos sobre a legado pelo governo do estado de São Paulo.
Detalhamento da Legado
De tratado com os documentos apresentados, a riqueza do apresentador é composta por ativos distribuídos em diversas holdings. Os principais valores incluem:
- SS Participações: R$ 5,5 bilhões
- Sisan Participações: R$ 868 milhões
- Sisan Empreendimentos: R$ 2,6 milhões
- Hemusa Participações: R$ 1,8 milhão
- Hemusa Empreendimentos: R$ 1,3 milhão
Outrossim, as herdeiras alegam que aproximadamente R$ 429 milhões estão alocados em contas nas Bahamas, um espargido paraíso fiscal.
Objecção Fiscal
As herdeiras argumentam que a cobrança do Imposto de Transmissão Justificação Mortis e Doação (ITCMD) é indevida, uma vez que muitos dos bens estão localizados fora do Brasil e, portanto, não estariam sujeitos à tributação brasileira. O governo de São Paulo, por sua vez, contesta essa posição e defende que a maior segmento da riqueza deve ser tributada.
Em resposta ao pedido das herdeiras, a Justiça de São Paulo concedeu uma liminar que suspende a cobrança de R$ 17 milhões em impostos sobre os bens até que uma decisão final seja alcançada no processo.
Legado e Impacto
Silvio Santos, espargido porquê “o varão do baú”, foi uma figura meão na televisão brasileira por décadas e deixou um legado significativo não exclusivamente no entretenimento, mas também no mundo dos negócios. Sua morte gerou grande repercussão na mídia e entre os fãs, e agora o desdobramento judicial sobre sua legado promete ser um tema de interesse público nos próximos meses.
As herdeiras buscam prometer que o legado financeiro deixado por seu pai seja preservado e dirigido adequadamente, enquanto enfrentam os desafios legais impostos pela legislação tributária brasileira. A situação continua a se desenrolar nos tribunais, com implicações que podem afetar tanto as finanças da família quanto a legislação sobre heranças no país.