O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, fez sua primeira revelação pública sobre a crise política na Venezuela nesta quinta-feira (9), direcionada diretamente ao regime de Nicolás Maduro. Em uma mensagem divulgada nas redes sociais, Trump criticou o sequestro da líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, e reafirmou seu pedestal à luta da oposição contra o governo dominador de Maduro.
Trump destacou a coragem de Maria Corina Machado, conhecida ativista pela democracia, e do presidente eleito da Venezuela, Edmundo González Urrutia. Ele afirmou:
“A ativista venezuelana pela democracia María Corina Machado e o presidente eleito González estão expressando pacificamente as vozes e a vontade do povo venezuelano com centenas de milhares de pessoas se manifestando contra o regime.”
O presidente eleito dos EUA também fez questão de salientar o pedestal da comunidade venezuelano-americana, que, segundo ele, “apoiam esmagadoramente uma Venezuela livre” e que ajudaram na sua eleição. Trump completou sua mensagem com um tom firme e de solidariedade, pedindo a proteção dos líderes da oposição: “Esses guerreiros da liberdade não devem ser prejudicados e devem permanecer seguros e vivos!”
Esse foi o primeiro de muitos recados esperados de Trump em relação à Venezuela. Com sua posse marcada para o dia 20 de janeiro, o presidente eleito dos Estados Unidos deverá adotar um posicionamento mais contundente, conforme prometido durante sua campanha. A sátira ao regime de Maduro é uma perenidade de sua postura agressiva em relação ao governo venezuelano, que ele já havia prometido desafiar.
Em resposta à mensagem de Trump, Edmundo González Urrutia, presidente eleito da Venezuela, expressou sua gratidão ao horizonte líder americano. Nas redes sociais, ele agradeceu a solidariedade: “Obrigado, presidente eleito, Trump! Nós, venezuelanos, sabemos que contamos com a sua formalidade na justificação venezuelana.”
A posição de Trump reforça a crescente pressão internacional sobre o governo de Nicolás Maduro, que enfrenta um isolamento crescente e severas sanções econômicas de diversos países, incluindo os Estados Unidos.