O presidente da Argentina, Javier Milei, pediu aos governos da América do Sul que repudiem o ataque da ditadura de Nicolás Maduro à ex-deputada María Corina Machado. A opositora foi vítima de sequestro na tarde desta quinta-feira por agentes da força militar de Maduro. No início da noite, o partido da ex-deputada informou que ela estava livre.
Em expedido solene do gabinete presidencial, Javier Milei diz primeiramente estar preocupado com o que acontece na Venezuela. O presidente se refere principalmente ao que chamou de “ataque criminoso do regime chavista” contra a líder democrática. Corina foi vítima de um rapto durante uma revelação na cidade de Chacao.
Milei: ataque a uma ‘referência’ da democracia
Milei, conforme o teor, descreve a ação do governo de Maduro porquê uma “operação digna das piores ditaduras da história”. O líder prateado afirma que Maduro “dá uma prova de uso da força” ao testilhar a “maior referência em obséquio de uma Venezuela livre e democrática”.
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No final do expedido, o gabinete de Milei diz que o presidente convoca “os demais governos da região para repudiar o ataque contra Corina”. A missiva argentina exige o termo do regime socialista “que tem deixado milhões de venezuelanos na pobreza”, tornando-os dependentes da ditadura que tem criado “um verdadeiro inferno sobre a terreno”.
Três ex-presidentes da Colômbia, Álvaro Uribe, Juan Manuel e Ivan Duque, questionaram o governo Maduro e demonstraram pedestal à María Corina Machado e à oposição na Venezuela. Gustavo Petro, atual presidente colombiano, disse, no entanto, que a oposição publicou fake news, tentando substanciar a versão apresentada pelo governo ditador.
Políticos de fora da América Latina também se manifestaram. O líder do partido Vox (direita) na Espanha, Santiago Abascal, disse que o “usurpador Maduro deve desabar, por muito ou por mal”. O deputado Carlos Gimenez, deputado dos Estados Unidos, disse que o “regime cometeu um erro infalível” ao prender María Corina.
As informações são da Revista Oeste.