Sérgio Marone criticou publicamente Mário Frias posteriormente o ex-ator e atual deputado federalista se manifestar negativamente sobre a vitória de Fernanda Torres no Orbe de Ouro de 2025. Fernanda Torres foi reconhecida uma vez que Melhor Atriz em Filme de Drama por seu papel em “Ainda Estou Cá”, um filme fundamentado na vida de Eunice Paiva, do qual marido foi assassinado durante a ditadura militar no Brasil. Mário Frias, divulgado por sua postura conservadora e por ter sido Secretário Próprio de Cultura durante o governo de Jair Bolsonaro, declarou que o prêmio não representava uma vitória para o Brasil, chamando-o de “autopromoção da escol artística global” e acusando o filme de ser uma “peça de ficção e desinformação da esquerda brasileira”.
Em resposta, Sérgio Marone, também ator, utilizou seu perfil no X para debochar da atuação de Frias em uma romance, compartilhando um vídeo onde o político aparece atuando em uma cena de “Os Mutantes: Caminhos do Coração”. Marone comentou: “Deve ser duro conviver com a falta de talento e o fracasso em todas as áreas de atuação”, referindo-se ao desempenho de Frias tanto uma vez que ator quanto uma vez que político. A sátira de Marone ganhou repercussão nas redes sociais, onde internautas também se juntaram à zombaria, destacando supostas limitações de Frias em suas carreiras anteriores e atuais.
A polêmica ganhou ainda mais destaque devido à natureza política da enunciação de Frias, que não só criticou Torres e o filme, mas também atacou políticos de direita que elogiaram a atriz, chamando-os de hipócritas e acusando-os de “emular falso virtuosismo”. Frias argumentou que esses políticos buscavam reconhecimento da “escol esquerdista brasileira” e criticou a teoria de comemorar um prêmio internacional uma vez que uma conquista pátrio, afirmando que isso seria “subserviência covarde”.
A controvérsia revela as tensões entre figuras públicas com diferentes alinhamentos políticos e ideológicos no Brasil, onde até premiações artísticas internacionais podem ser interpretadas através do prisma da política partidária.
A resguardo de Marone a Torres e sua sátira a Frias refletem um debate mais espaçoso sobre o valor cultural e a significância política das conquistas artísticas brasileiras no cenário internacional.
Os comentários e reações a essa discussão foram amplamente compartilhados online, com postagens em redes sociais destacando o humor e o sarcasmo de Marone, muito uma vez que a polarização que acompanha declarações de figuras públicas, mormente em um contexto onde a arte e a política se entrelaçam.