O ato realizado nesta quarta-feira (8) em referência aos dois anos dos atos de 8 de janeiro de 2023, na Rossio dos Três Poderes, em Brasília, foi marcado por um grave número de participantes e gerou intensas críticas, principalmente entre opositores do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo estimativas, tapume de 1.200 pessoas estiveram presentes no evento, uma quantidade que ficou muito aquém das expectativas do governo e que acabou sendo claro de piadas e provocações.
Críticas e Piadas sobre o Reles Comparência
A quantidade de pessoas presentes foi rapidamente notada, principalmente nas redes sociais, onde políticos e aliados de oposição aproveitaram o fracasso do evento para fazer críticas contundentes. O deputado federalista Mário Frias (PL), um dos mais ferrenhos críticos do governo Lula, não poupou palavras:
- “Bolsonaro, quando vai manducar pastel, consegue reunir mais gente”, disparou o parlamentar, em referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro, frequentemente associado a eventos de grande mobilização popular em seu período no poder.
A cúpula do PT, por sua vez, demonstrou preocupação com a verosímil baixa adesão, temendo o esvaziamento do ato. Em meio a esse cenário, o próprio presidente Lula tentou minimizar o fracasso do evento, alegando que “só uma pessoa já seria suficiente” para justificar o ato. No entanto, essa justificativa foi vista por muitos uma vez que uma tentativa de desviar o foco do fracasso do evento, mormente considerando o contexto de toda a divulgação realizada para atrair participantes.
Repartição na Organização do Evento
O evento de 8 de janeiro foi dividido em duas partes: uma organizada pela Presidência da República, que aconteceu no Palácio do Planalto, e outra realizada na Rossio dos Três Poderes, que teve organização do PT Pátrio e do diretório do PT do Região Federalista. A presença de poucos movimentos sociais e sindicais foi notada, sugerindo que o base popular ao ato foi muito aquém do esperado.
A falta de mobilização de forças políticas e sociais de peso foi interpretada uma vez que um revérbero da fragilidade do atual governo em conseguir atrair manifestações de base mais substanciais. Esse paisagem reflete também a crescente imposição de um governo impopular, o que contribui para o isolamento do presidente e para o desgaste de sua base política.
O Contexto da Revelação
O ato de 8 de janeiro de 2023, que ficou marcado pela invasão de prédios públicos e pela tentativa de golpe em Brasília, continua a ser um ponto de tensão na política vernáculo. O governo Lula tenta, com essa revelação, manter viva a memória e as discussões sobre os atos golpistas daquele dia, mas a baixa adesão ao evento reflete a falta de exalo popular em torno dessa justificação, mormente dentro de um contexto político polarizado e de crescente suspicácia no governo atual.
A tentativa de “reviver” a memória dos eventos de 8 de janeiro pode ter esbarrado na fraca mobilização popular, que prefere se concentrar em questões mais pragmáticas ou em outras pautas de interesse, ao invés de se envolver em um debate político que parece cada vez mais distante da verdade de muitos brasileiros.
Peroração: A Imagem de um Governo Impopular
O fracasso do ato em referência aos dois anos do 8 de Janeiro coloca mais lenha na fogueira das críticas à gestão do presidente Lula. Em um momento em que o governo tenta reafirmar sua domínio e sua capacidade de mobilizar, o evento se tornou um símbolo de seu isolamento político e de sua dificuldade em atrair base popular, até mesmo entre movimentos sociais e lideranças de esquerda que deveriam, teoricamente, respaldar sua governo.
O número reduzido de participantes reflete a dificuldade do governo em manter sua base de base e a crescente insatisfação popular com sua transporte política e econômica. A questão que fica no ar é: o que significa o fracasso de um evento uma vez que esse para a ininterrupção de um governo que se vê cada vez mais desafiado por sua própria base?