O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou integralmente um projeto de lei que previa a licença de pensão e indenização para crianças com microcefalia decorrente da infecção pelo vírus Zika, causando grande revolta entre as mães dessas crianças. O veto foi publicado no Quotidiano Solene da União em 9 de janeiro de 2025, argumentando “dificuldade ao interesse público e inconstitucionalidade”.
O projeto de lei, que estava em tramitação desde 2015, propunha uma indenização de R$ 50 milénio e uma pensão vitalícia equivalente ao teto do INSS, beneficiando muro de 1.589 famílias. A decisão de Lula foi fundamentada na alegado de que a teorema legislativa criava despesas obrigatórias sem a devida estimativa de impacto orçamentário e financeiro, o que contraria a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025.
Posts no X refletem uma potente reação negativa, com mães e pais expressando frustração e taboca.
Muitos argumentam que esta decisão abandona famílias que já enfrentam desafios significativos, tanto emocionais quanto financeiros, devido às necessidades especiais das crianças afetadas pela microcefalia. A revolta é palpável, mormente entre aqueles que lutaram por anos para ver o projeto sancionado.
A justificativa solene do governo menciona que a “boa intenção do legislador” não justifica a geração de uma despesa de caráter continuado sem uma nascente de custeio definida.
No entanto, críticos apontam que o governo poderia encontrar outras formas de financiar a iniciativa sem vetar completamente o projeto. Há também quem questione a prioridade do governo em gastos, mormente em conferência com outras áreas do orçamento.
A decisão de Lula trouxe à tona discussões sobre responsabilidade fiscal versus suporte social, destacando a tensão entre a premência de manter as contas públicas equilibradas e o responsabilidade do Estado de proteger e concordar seus cidadãos mais vulneráveis.
A reação das mães e dos defensores das crianças com microcefalia pode influenciar o debate público sobre políticas de saúde e assistência social no Brasil, possivelmente pressionando o Congresso a revisitar a questão ou buscar alternativas legais para prometer o suporte necessário a essas famílias.